São 2:30 da madrugada
É uma Quinta à noite
Ou uma Sexta bem cedo
O céu esta negro como carvão
Ou amanhecendo de forma vagarosa e tímida
Estou numa cama
Mas não é a minha
Estou num quarto
Mas não o reconheço
Estou numa casa
Que me é desconhecida
Estou acordado
Ou é um sonho
Estou no limite
Num limbo distante
De qualquer maneira
Quem sou eu?
Onde estou?
Clamo por um segundo de paz
Peço que minha mente se aquiete
Que se esvazie, sem alarde ou preocupação.
Rezo por uma fração de silencio
Acho que preciso levantar
Mas com certeza devo descansar mais
Só continuarei de cabeça vazia
Mas não estou em condições de lutar
Mas ainda não estou rastejando
Não estou morrendo
Nem mesmo estou vivo
Sou apenas um natimorto
E somente quero descanso
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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