sábado, 26 de julho de 2008
o cortejo
Espiando pela fresta da porta, vejo a chuva cair sobre um cortejo, seguindo para o funeral de alguém. Todos de preto, cabisbaixos, o ar cheira a melancolia, dia frio. Desfilando, num velório de tristes relações, enquanto os seus sapatos se encharcam com a água que desce pela rua. Caminham devagar. Olho para ele com pesar. Depois que eles se vão, acabam desaparecendo na chuva, fecho a porta.
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