O vento gelado está forçando a entrada pelas frestas da minha janela. Sinto ele bater de leve na minha face, apesar do calor e de estar suando que nem um porco agonizante. Ele uiva que nem um lobo para a lua. O vento. O doce e gelado vento.
Estou deitado. As janelas e a porta fechada. Durmo dentro de uma estufa e não me importo.
Como sempre não consigo dormir. Escuto barulhos pela casa. Passo as noites suando, deitado insone, escutando fantasmas rondando a casa na escuridão e o uivar selvagem do vento lá fora que deseja desesperadamente entrar nesse quarto.
sábado, 12 de julho de 2008
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