Vem vindo uma tempestade. È daquelas. Das grandes. Que causam pânico e caos. Da pra sentir no ar o cheiro. Ela se aproxima rasteira e silenciosa, sigilosa, que nem um assassino frio prestes a atacar sua vitima...
Preso numa rede, ou talvez seja uma camisa de força, trancado num quarto acolchoado sem janelas para se admirar a vista.
Homem louco... As vozes berram em fúria... Desespero... Enfurecida, bestial, enraivecida pela perda.
Dói... Meu peito dói.
Sou um rato de laboratório numa gaiola giratória, correndo, correndo incessantemente e indo pra lugar nenhum, não há destino, sem saída. Escapatória zero.
Me deito. Fecho os olhos. Há apenas ela, as trevas... Meus sonhos, os mesmos toda noite... O fedor do terror, a confusão da vida espelha o caos da subconsciente... Sem futuro dizem em letras imensas... Meus sonhos se tornaram pesadelos. Não há segurança ou esperança no sono. Apenas mais dor... Estou me aprofundando nela.
Acho que agora, só me resta é voltar para solidão... Meu lar
Ela se aproxima, enquanto me afundo nesse breu, engolido por trevas que eu mesmo criei nesse exílio auto imposto, sinto ela se aproximando... a tempestade ta vindo... e é das bravas.. E agora ela bate a minha porta...
domingo, 10 de agosto de 2008
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