terça-feira, 25 de novembro de 2008

texto antigo - do fundo do bau

São 2:30 da madrugada
É uma Quinta à noite
Ou uma Sexta bem cedo

O céu esta negro como carvão
Ou amanhecendo de forma vagarosa e tímida

Estou numa cama
Mas não é a minha
Estou num quarto
Mas não o reconheço
Estou numa casa
Que me é desconhecida

Estou acordado
Ou é um sonho
Estou no limite
Num limbo distante

De qualquer maneira
Quem sou eu?
Onde estou?

Clamo por um segundo de paz
Peço que minha mente se aquiete
Que se esvazie, sem alarde ou preocupação.
Rezo por uma fração de silencio

Acho que preciso levantar
Mas com certeza devo descansar mais

Só continuarei de cabeça vazia
Mas não estou em condições de lutar
Mas ainda não estou rastejando

Não estou morrendo
Nem mesmo estou vivo
Sou apenas um natimorto
E somente quero descanso

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