terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Mensagem para os amigos ( verdadeiros e passageiros)

That's how it starts.We go back to your house.We check the charts, And start to figure it out.And if it's crowded, all the better,because we know we're gonna be up late.But if you're worried about the weatherthen you picked the wrong place to stay.That's how it starts. And so it starts. You switch the engine on. We set controls for the heart of the sun, one of the ways we show our age.And if the sun comes up, if the sun comes up, if the sun comes upand I still don't wanna stagger home. Then it's the memory of our betters that are keeping us on our feet. You spent the first five years trying to get with the plan,and the next five years trying to be with your friends again. You're talking 45 turns just as fast as you can, yeah, I know it gets tired, but it's better when we pretend. It comes apart,the way it does in bad films. Except in parts,when the moral kicks in. Though when we're running out of the drugsand the conversation's winding away. I wouldn't trade one stupid decision for another five years of lies. You drop the first ten years just as fast as you can,and the next ten people who are trying to be polite. When you're blowing eighty-five days in the middle of France, Yeah, I know it gets tired only where are your friends tonight?And to tell the truth. Oh, this could be the last time.So here we go, like a sail's force into the nightAnd if I made a fool, if I made a fool, if I made a fool on the road, there's always this.And if I'm sewn into submission, I can still come home to this. And with a face like a dad and a laughable stand, you can sleep on the plane or review what you said. When you're drunk and the kids leave impossible tasksyou think over and over, "hey, I'm finally dead."Oh, if the trip and the plan come apart in your hand,you look contorted on yourself your ridiculous prop. You forgot what you meant when you read what you said,and you always knew you were tired, but then,where are your friends tonight? Where are your friends tonight?Where are your friends tonight?If I could see all my friends tonight,

LCD Soundsystem

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Então...

Esse bloqueio artístico vem deixando esse blog no mínimo irregular.

Indo e vindo que nem ondas no mar. Na verdade mais idas que vindas

Li vários livros esse ano e vi muitos filmes. Nada de mais, nada de menos, apenas o suficiente.

O livro não foi, mas o manuscrito continua guardado, quem sabe uma outra hora

Novamente levei bolo na auto escola – e dessa vez nem mesmo passei no exame psicotécnico. Quer dizer eles acham que eu sou louco.


Continuo sem emprego e dinheiro. E lógico sem namorada – e eu não vejo problema nisso, quem ficaria com alguém pobre, sem futuro e ainda por cima louco.

Voltei a estudar

assisto apenas series de TV ( dexter e californication são as minhas favoritas) e pornografia

Quero comprar varias coisas... Mas sem tempo e sem dinheiro

Vou viajar e sem lá se vou me encontrar

Só escrevo para encher lingüiça

O que será que papai Noel vai me trazer?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Retrospectiva

O sol esta imenso
Suando na frente do pc
Encarando letras se formando em frase
Criando textos e assim historias
Dou vida a vozes na minha cabeça

Dias quentes
Noites frias
Dias de trabalho
Noites insones
Dias solitários
Noites de solidão

Suquinhos na Cobal trocando confidencias
Caminhadas longas e pensativas pela praia
Ouço conselhos
“A vida pode ser mais azul se você quiser”
“Você é ótimo, siga em frente”
Ganho duas amigas internacionais
Uma italiana amante de rosa
E uma espanhola que é minha fã de carterinha

Carnaval chega
E me isolo na minha lepra social
Às vezes me pergunto se a mascara já caiu da minha cara
Se foi isso não consigo mais encontrá-la
Me deparo com a face da morte pela primeira vez
Ele esta doente e não quer visitas
Nada posso fazer
Fevereiro é dia do meu aniversário
Tenho 23 agora
Nada parece diferente
Mais um ano sem nada pra fazer

Trabalho novo
Mais responsabilidade
Continuo no mesmo lugar
Mesmo chefe
Mesmo tudo
Ela volta bem na hora que tudo parece desastrosamente diferente
Finalmente se regresso
Descubro algo
Não estou em condição em deixar ela reinar no meu coração novamente
Volta às aulas

Vou me casar um diz
Quero que seja meu padrinho ele continua a dizer
Vidas que parecem evoluir
Crescer
Me sinto Peter pan sem poder de voa para bem longe e deixar tudo para trás
Digo que sim ao convite
Pela primeira vez me sinto velho

Mais trabalhos, mais estágios
Freela
Oportunidades
Suquinhos continuam a acontecer na Cobal
Alguns amigos ausentes
Ocupados com o trabalho
Outros estão para partir
Algo distante
Sinto que nuvens sombrias se aproximam

Ela esta me enlouquecendo
Me sugando
Me destruindo pouco a pouco
Me tornando pequeno
Amar dói
Sumir é a resposta
Fui antes que isso me quebre

Conselhos e ajuda
Supermouse entra em ação
Como sempre salvando o mundo
Dos outros
Sou uma ilha
A fortaleza
Ombro amigo
Colo
Mas aquele que tudo da, nada tem não é mesmo
Quem é o homem mais solitário do mundo?
A pergunta ecoa pela minha cabeça
Mas quem não é?

“Vou viajar”, ela disse.
“Vamos voltar a nos falar”
Lógico
Em meio ao abraço minto
“já passou”

Alegria!
“Eu passei! Obrigado pela ajuda!”.
Alivio
“Quem bom. Meu parabéns”
Dor
“Ele faleceu”
Tristeza
“Meus pêsames”

Sem trabalho
Sem estagio
Sem freela
Sem projeto
Sem livro
Sem amanha
Sem visão
Sem planos
Sem nada
Tempos difíceis
Era das trevas

Corredores vazios
Ninguém a quem procurar
Sem escapatória na bebida
Ou em lugar algum
Todos ocupados demais
Sem espaço para mim
Corto algo de mim para seguir em frente
Volto a não sentir nada
Já não me importo

Seguindo em frente
Sem poder parar
Nada a fazer
Continuar em frente
Sou um tubarão
Se parar, morro

O quarto escuro
As paredes brancas
Ventilador de teto zombe sem parar
A luz da teve ilumina as paginas do livro
Meu cérebro enterrado em conhecimento e pesquisa
Dias e mais dias solitários
Isolado
Ilhado
Alienado
Preso na prisão que eu mesmo criei
Perdi grande parte do filme
Os trailers, as propagandas
O inicio, o meio e o fim
Ate mesmo os créditos finais e a cena escondida depois de tudo
Pode me dizer o que aconteceu

Onde está o amor?
Os dois se perguntam
Ele deixado
Ela sem saber o que aconteceu
Ele fala tudo bêbado
Ela diz se apelido em segredo e so eu escuto
Onde esta o amor? Me pergunto
Comigo que não é

Amigos que partem
Amigos que somem
Amigos que vão
Amigos que casam e se descasam
Eles estão em toda parte
Em lugar nenhum


Volto à ativa
Números de celular
O gosto de batom em meus lábios
Perfume feminino impregnando minhas vestes
Me afundo num mundo de bucetas sem importância e nem sei como cheguei aqui
Nada mais é sentido

A musa se foi
Não escrevo mais
Encaro essa tela
Branca que chega a doer
As palavras se foram
Assim como a idéia do livro
Escritor so para aqueles que escrevem
De nada serve encarar isso
Nada sai
Bloqueado
Tela em branco

Algo parece brilhar em meio ao breu
Uma viagem
Uma saída
Um tempo
Preciso de algo para voltar as trilhos
Depois de um serie de acidentes de trem
A bola de neve para de descer e o gelo vai derretendo
Hora de fazer algo
Preparo as malas
Rumo ao norte

Reviravolta
Ele, meu amigo vira a pagina.
Felicidade esta em praias paradisíacas e dunas brancas como a neve
Ela, minha amiga italiana, mais surpresa:
Aquele que ela gosta volta
Bem no finalzinho
Aos 49 do segundo tempo, indo para prorrogação.
Pela primeira vez vejo um capitulo feliz
Quem disse que não devemos acreditar em contos de fadas
E eu? Bem obrigado e você, como está?


Assim foi 2008
Começou péssimo e conturbado
O livro não saiu
A musa se foi
O amor se esvaziou
Amigos se foram
E eu me perdi
Mas houve surpresas
Momentos bons nesse filme de drama que é a vida
E agora, com a mochila nas costas e com a passagem na mão
Que venha 2009 pela frente


canção para os apaixonados de plantão

We strolled through fields all wet with rain.And back along the lane again.There in the sunshine.In the sweet summertime.The way that young lovers do. I kissed you on the lips once more. And we said goodbye at your front door. In the night-time. Yeah, that's the right time. To feel the way that young lovers do. Then we sat on our own star and dreamed of the way that we wereand the way that we wanted to be. Then we sat on our own star and dreamed of the way that I was for you and you were for me. And then we danced the night away. And turning to each other, say, 'I love you, I love you' The way that young lovers do... Do, do, do, do... Then we sat on our own star and dreamed of the way that we were and the way that we wanted to be. Then we sat on our own star and dreamed of the way that I was for you and you were for me. Ah, we long to dance the night away. And turning to each other, say, 'I love you. Baby, I love you'The way that young lovers do, lovers do, lovers do... Do, do, do, do....

para acreditar um pouco nessa palavrinha chamada amor

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

momento bukowskiano

"- Eu odeio pessoas, você não?
- Não. Só quando elas estão perto de mim"

a rua

Britadeiras
carros
buzinas
passos
o vento que sopra
fumaça
luzes
mais passos
gritos
mais buzinas
de som em som
a cidade invade minha vida pela janela aberta

de tempo em tempo

desperto nesse corpo desajeitado
em meio a pelos e musculos
olheiras profundas e rosto sem expressão me encaram
ao acordar me pergunto
de quem é o corpo que agora habito

pensamento

Não adianta
por mais que eu tente
nada é suficiente

furia

Ele berra
quer sair
engulo em seco
com força e vontade
ele diz que vai soprar e soprar e soprar
arranha
se debate
força saida
mas não deixo que saia
o selvagem em mim esta com tudo
mas daqui de dentro ele não sai

rock n roll

To cansado de toda essa musica fuleira e cheia de frescura
revival e reivenção de musicas antigas
letras melodramaticas sem profundidade
e atitude poser de rock n roll
eu quero berros sangue lagrimas
dor paixão frustração
ira furia amor
quero o bom e velho rock n roll de volta

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Lar, doce lar

Veja bem, eu tinha que descer ate o fundo do poço, uma ida direto para o inferno, sem paradas no purgatório para um lanchinho calórico e uma rápida ida ao banheiro para tirar água do joelho. Digamos simplesmente que eu estava com saudades de casa. Lar, doce lar.

watchmen

Passei a noite afastado, deixando que os outros ficassem mais à vontade. Não estava a fim de interagir. Queria ficar apenas olhando. Os casais apaixonados em suas constantes crises.
Fico apenas vigiando enquanto sei que o tempo passa. Como se guardasse pela segurança aléia.
Fiquei parado do lado de fora da festa e vejo as pessoas se movendo na parte de dentro. Fico lá. Olhando, a espreita de algo que nunca vira equanto as horas escorregam pelos meus dedos. Acho que eles nem sabe que eu os estou olhando.

Frase do cinema

"You're a sweet guy, right? Don't fuck me up, ok?”

“Ligeiramente Grávidos” Frase de Allison para Ben

dias cinzas

Hoje o dia esta cinza. Cinza metálico. Em vários sentidos e profusões. Em todos os horizontes e em qualquer profundidade.
Não tive aula. Meu professor faltou. Fiquei perambulando sem rumo pela faculdade. Um holandês voador. Sem nada pra fazer. Sem ninguém com quem conversar.
Sinto uma nuvem negra pairando sobre a minha cabeça.
A previsão de hoje são nuvens grandes e gordas carregadas de solidão e indecisão cobrindo o céu dos pensamentos.
Dias chuvosos virão.
Me encontro sentando, olhando fixamente por um grande janela aberta a minha frente. Encaro o mundo que posso ver através dessa fresta.
Tenho um cigarro na boca. Mas não o acendo em nenhum momento. O isqueiro laranja que tenho na mão não funciona. Mas mesmo assim aperto ao botão, tentando de maneira quase que automática acendê-lo. É um caso perdido.
Me deito no banco e fico por lá sentindo a aproximação quase que eminente de uma chuva bem forte.

texto antigo - do fundo do bau

São 2:30 da madrugada
É uma Quinta à noite
Ou uma Sexta bem cedo

O céu esta negro como carvão
Ou amanhecendo de forma vagarosa e tímida

Estou numa cama
Mas não é a minha
Estou num quarto
Mas não o reconheço
Estou numa casa
Que me é desconhecida

Estou acordado
Ou é um sonho
Estou no limite
Num limbo distante

De qualquer maneira
Quem sou eu?
Onde estou?

Clamo por um segundo de paz
Peço que minha mente se aquiete
Que se esvazie, sem alarde ou preocupação.
Rezo por uma fração de silencio

Acho que preciso levantar
Mas com certeza devo descansar mais

Só continuarei de cabeça vazia
Mas não estou em condições de lutar
Mas ainda não estou rastejando

Não estou morrendo
Nem mesmo estou vivo
Sou apenas um natimorto
E somente quero descanso

uma daqueles momentos onde a vida parece saida de um filme

Você sabe que uma boa hora para ir embora de uma festa, quando no discurso bêbado e emocional do pai dos aniversariantes, ele diz: “ Se vocês não deixarem eu falar, eu vou acabar com essa porra de festa"

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

frase do dia

Para aqueles que ainda vivem no glamour vazio e opaco dos flashes da camera e flutuam pelo tapete vermelho... deslizaremos pela supreficie das coisas... as fotos mentem, os sorrisos são falsos e o mundo não é real... porque isso é bem melhor do que a coisa real...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

novidades

Vocês não vão acreditar - nem eu mesmo acredito - mas parece que um dos meus textos ( que como na maioria das vezes é uma grande reclamação, ou como eu gosto de dizer, um dramalhão freudiano sem profundidade nenhuma e os mais inteligentes irão notar que essa ultima frase tambem é uma exemplo simples do que eu quero dizer sobre dramalhão freudiano) foi selecionado para aparecer na Bienal deArte, Ciencia e Cultura da UEE/RJ que vai acontecer nos dias 20 a 23 la na lapa. Eu não vou fazer propaganda e nem jaba de nada, quem quiser ir que vá. Os interessados ja sabem e quem quiser mais informação aqui ta o link do blog:
http://www.bienalueerj.blogspot.com/

bem, talvez eu vá... se não chover é claro

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Pornography

"It doesn't matter if we all die"

frase de abertura do Cd pornography do The cure

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

frase do dia

Se a vida é um sonho, o que acontece quando eu acordo?

encontrei num texto do paul auster

Feliz dia das bruxas

Tudo ao redor parecia cinza ou quase negro, enfumaçado demais, as vezes granito, de aspecto gelido, quase metalico, por outras obscuro demais, la fora, da sala olhando para janela, via um trecho escuro do mundo. as nuvens carregadas pareciam trazer alguma coisa a mais no ar alem de chuva e trovoadas, quem sabe não era mudança, ou alguns pingos a mais de esperança, mas achava dificl, e me sentia triste apenas de continuar olhando para aquele tempo, daquela janela, sem muito o que fazer, alem de olhar as noticias do mundo que se afogava em seu proprio estrume e as fofocas das celebridades que pipocavam no site. No meu ouvido, nove amargos e raivoso caras mascarados falam que a chuva matara a todos nos... a palavra morte, dor, raiva e suicidio são repetitidas exaustão na musica, maneio a cabeça, de maneira quase robotica. Alem da musica a tambem o som repetitivo das teclas, roboticos som de batidas, palavras que se amontoam na nossa frente, fotos e mais fotos de desgraça e os novos peitos da celebridade fulgas de hoje que amanha sera uma nada qualquer, 15 minutos que se esvaziam. Por algum motivo me senti como um barco ilhado em meio ao oceano, pensei no ritmo continuo do barco, o enjoo dos passageiros e o vento frio e constante que bate nos rosto das pessoas, o ceu monotono assim como o mar, escuro preso no meio do nada. Assim me senti, e na verdade, isso não parecia constante. La no fundo torcia por uma chuva que viesse é carregasse todos para bem longe... la fora o dia continia do mesmo jeito, ou seja um meleca.

um feliz dia das bruxas para todos ai

domingo, 26 de outubro de 2008

Veja bem:
Em que ponto vc percebeu que a vida é só uma piada, e que acima de tudo a piada é você? Engraçado, né

sábado, 25 de outubro de 2008

P de perdedor

Ta dificil. Muito dificil manter expectativa e o astral la em cima quando so se leva porrada e respostas negativas. mais um vem, uma serie de nãos, tão bem colocados como uma serie de diretos na boca do estomago derrubaram o auto estima. Novamente me vejo naquele ponto onde nunca consigo sair. O ponto morto. Nada de avançar, nem mesmo uma quadra. É nisso que serve sonhar... comos empre nada modou e tudo ficou apenas na vontade.

Porra é uma bosta continuar perdendo

mas acho que sem ressentimento alguns servem para isso mesmo, uma vida mediocre, sem grandes coisas, apenas passando, sem acrescentar nada no mundo.

Novamente a vida me mostrou algo, eu não estou dramatizando nada quando dei nome a esse blog.

viva aos zes ninguem desse mundinho. sem sonhos e desejos e bom estar de volta ao buraco

valeu, mas aqui é meu lugar... na obscuridade... no nada

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

blablablabla nânânânâ ( uma ode ao cotidiano)

A musica ao fundo é quase um sonifero. algo melodico e dramatico. a tevê de plasma, mostra um bando de homens uniformizados - será que importa o time? - correndo atras de uma bola em um campo verde. muito verde. Elas falam e falam... blablablabla, aquilo, nânânâ aquele, tudo igual, eu ouço, nada demais, estou longe, mas eu tambem não sou o mesmo, as coisas mudaram para se tornarem exatemente as mesmas, agora vejo o circulo completo, fora dessa lugar escuto as batidas de um pagode vagabundo e sem vergonha, de longe um carro buzina e um grupo de homens bebados ( acho eu) assoviam ao passo sacolejado de uma mulher ( tudo suposição) tudo na minha cabeça. as pessoas ao redor tambem conversam, mais um bando de blablablas e nânânâs e tudo na mesma, a cabeça longe, e a noção que o circulo estava completo, um circulo perfeito, começo, meio e fim. Tenho a sensação de ter voltado ao tempo, preso nesse momento, nessa vida, sem grandes novidades, so os mesmos blablablablas e nânânãs...

sem porque de palavras

Vamos encarar a realidade

não a razão significativa para isso

são apenas palavras

alinhadas e organizadas

mas sem fundo

não ha sentido

do que serve um livro sem coração

e um escritor sem vocação

melhor deixar essas palavras para quem sabe

sábado, 18 de outubro de 2008

Mensagem do dia

Não quero ser um heroi

so quero ser um zero

tirado de uma das criticas de lester bangs

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Momento constante

Ha tantos nomes. Contatos. Pessoas com quem vivi coisas, experimentei sentimentos e momentos, alguns incríveis outros esquecíveis e degradantes, porem todos eles foram momentos e momentos, não se jogam fora e sim se guardam na memória. Porem agora vendo esses nomes, nem um deles parece realmente confiável, nenhuma delas parece realmente se importar, e sentir algo por mim, e o mesmo posso dizer delas, será que eu realmente senti alguma coisa, ou apenas foi a excitação do momento. Sei lá. Agora não resta muito que sentir. Eles são apenas nomes, na minha lista de contatos, e nada mais, e não podem me ajudar em nada. Nem me socorrer e salvar, abraçar e acariciar e tirar essa sensação de vazia que vive me acompanhando. Esse é o único momento que resta no fim das contas, esse é o único momento continuo, constante, que nunca se vai. A solidão.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Opinião do amor - segundo Mario Bortolotto

"Eu acredito no amor, por exemplo, mas não acredito que o amor seja solução pra nada. O amor é uma porta para as piores encrencas e para o cardiologista mais próximo. É o que eu acho."

trecho de poema chamado Encantamento

"(...) tu és, às minhas mãos, fluida, fugace, / como um sonho que nunca se sonhasse / ou como a sombra vã de uma outra sombra."

sábado, 4 de outubro de 2008

Sozinho

Sozinho, na penumbra, tentando se esquentar, passando seus longos braços ao redor do corpo, cabisbaixo, ele parecia se perguntar: como posso não estar morto? Como é possível? Não estou morto. Não estava, disso sabia, pelo menos suspeitava. Mas não sabia como e por que motivo continuava a respirar, como ainda respirava e continuava em frente. Essa era a duvida.

( parabens Ricardo 100 postagens. Grande coisa e quem se importa, mas pelo menos você conseguiu fazer algo da sua vida mediocre)

homem solitario

Ele é um homem solitário que perdeu seu único amor
Aquilo se entranhou nele como uma droga
Está logo ali depois da esquina
Se esconde dele em todo lugar
Ele é um homem solitário que perdeu o seu amor
E nunca ira encontrá-lo novamente

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sem titulo

Você vê como aquelas árvores balançam, bailam ao som dos ventos uivantes? Parece inspirador. Mas nada sente. A cabeça tocando as janelas frias do ônibus. Os raios de sol batendo calmamente em seu rosto. Ha beleza nesse momento, mas ele nada sente. Mas ele nada vê, alem das feridas e das cicatrizes deixadas pelo tempo. Muitas lições e parcos finais felizes. Essa viagem nada significa. Pouco importa. Passa o seu tempo só. Sem poder se arrepender. Pois nada sabe e nada sabe fazer. Remoendo, é só isso que faz. Sem idéias sobre a vida. Sem futuro. Olha para as mãos. Busca algo, talvez a resposta se esconda entre os seus dedos calejados. A estrada a sua frente não parece ter horizonte. Apenas uma linha reta sem fim. Levando a nada. Não ha nada. È isso que ele acha. Nada. Não vê caminhos para se viver... a beleza na sua frente e a felicidade na esquina, porem ele nada sente.

domingo, 28 de setembro de 2008

fazer o que?

Simplesmente não sei o que fazer esta noite
Minha cabeça está doendo enquanto bebo e respiro
A lembrança cai como creme em meus ossos
Me movendo sozinho
Deve haver algo com qual eu possa sonhar essa noite
O ar está cheio com os meus movimentos
Todo fogo está congelado
Mas eu ainda tenho a vontade, mas isso será o suficiente?
Trompetes, violinos e violoncelos, os ouço em algum lugar, a distancia, de longe
A minha pele emite um brilho, pelo menos eu acho
Acho tudo isso triste
Ruim, muito ruim
Gostaria que meus amigos estivessem aqui comigo está noite

chuva

Gosto de dias chuvoso. Uma das poucas coisas que realmente gosto. Não é uma tentativa de sentir algo ou tentar ser normal. Algo real. Me faz escrever. Me faz pensar. Me lembra dos dias solitários. Fico sozinho. Não saio. Às vezes saio. Como eu disse gosto de chuva. Não me importo de me molhar. Gosto de água. Mesmo que fria. Gosto da chuva. E das nuvens cinzas que pairam no céu. Gosto do escuro. Me faz sentir algo. O tempo me lembra a mim mesmo quando chove. O cinza. Acho bom. Não gosto de sol. As pessoas saem nos dias de sol. Não gosto das pessoas. Pelo menos da maioria. Têm algumas que de fato tenho força suficiente para suportar. Algumas criam me empatia. Mas a maioria não. Por isso não gosto de dias de sol. Por isso prefiro dias chuvosos e cinzas. Tem menos pessoas na rua. E combina comigo.

Quantos anos você tem?

A idade não é a que a gente tem, mas a que a gente sente.
As crianças bebem e fumam para aparentar mais idade.
As putas velhas e decrépitas pintam os cabelos e repuxam as pelancas.
Silicone e botox. Fumaça e cigarro.
Um bando de jovens adultos irresponsáveis e de velhos adolescentes ridículos.

E ai? Quantos anos você tem?

a night

Jovem, algo em torno de 22 anos, mas ela diz que tem mais 25, fuma para mostrar para os outros, suas atitudes dizem tudo, olhem para mim quero ser mais velha, quero ser legal, cool, mega hiper super, quero ser que nem vocês quero ser alguém, quero me encaixar. Dopada de êxtase, as luzes bombam, dançam numa sincope nervosa, de uma lado para o outro no salão escuro e esfumaçado, corpos suados sem encostam, cheio de energia, extasiados, excitados, a boate não para.
Vozes no escuro, quase gritos, se misturam aos ritmos eletrônicos, batidas tribais duma nova tribo urbana. A raça da meia noite.
O lugar ta bombando.
Quanta gente
Olha que gata
Quanto homem
Hoje ta pra mim
Ta me dando mole.A night continua, sem freio, como um trem, os trilhos berram, cada vez mais rápido, sem parada. Crianças se misturam a adultos cansados e cínicos, todos em busca de algo que tampe esse buraco em suas vidas. Uma dose de adrenalina. Fazem a fila pra entrar. Amontoam-se no bar. Dançam ate se cansar na pista.
Há brigas e conflitos.
È minha namorada
Vai se fuder.
Babaca
Vagabunda! Eu nem queria mesmo
Da o fora seu perdedor
Vaca Os seguranças apartam. Cada um para seu lado. Nada de confusão. Sem problemas. Briguem lá fora. Aqui dentro não. Nada de confusão. Aqui só diversão.
A night ta bombando.E a gatinha, a jovenzinha, a princesinha, o docinho do papai continua dopada, se requebrando, só que agora babando, olhos vidrados, cabeça cada vez mais pesada ninguém repara, e ainda enchem seu copo. Mais, mais mais mais mais mais mais... a coisa toda segue em frente, o trem esta a mil por hora...E as crianças continuam dançando e enchendo a cara. A droga é que nem uma explosão. Excitados. Viciados. Mais é mais. Precisam viver. Se sentir vivos. A gatinha, a lindinha, a belezura, a gostosinha, caí em convulsões, as coleguinhas saem correndo, e todo mundo sae de perto. Engasgada com o próprio vômito entrou em choque por falta de ar e também pela quantidade de drogas no organismo. E ainda vai ser violentada num hospital público, isso acontece com mais freqüência que você imagina. O trem desgovernou.E a balada tá bombando. A night segue em frente

terça-feira, 23 de setembro de 2008

a vida é... segundo palavras de um assassino

"a vida toda é guerra, a vida toda é dor. E você lutará sozinho sua guerra pessoal"

ele postou essa mensagem alguns dias antes de matar 10 pessoas. Mas sabe o que é mais engraçado, apesar da brutalidade de seus atos, notasse a fragilidade de suas palavras. Apenas alguem tão perdido e sozinho para ter um visão assim da vida. Fragil, triste e efemera, mas acima de tudo ( e terrivelmente assustador) real visão que a vida no fim das contas é um longa caminho para o fim.

o som da violencia

Hoje na Finlândia um jovem atirou contra seus colegas de classe. Nove morreram. Muitos se feriram - o numero oficial ainda não foi registrado. Logo apos esse ato, ele apontou a arma para a tempora e estorou os miolos. Blaaamm! E pronto mais um historia de violencia nas escolas. Esse fato acontece quase apos um ano tambem na Finlândia um outro jovem de 18 anos ter executado a tiros alguns colegas e professores de sua escola. Logico que logo apos fazer isso ele se suicidou, adivinhem como? exato. Um tiro na cabeça. Atos assim são comuns. E parecem já parte da sociedade em seu todo. Normal não acham? Num mundo onde pessoas se fecham em grupos e que menosprezam os outros para se sentirem melhores e mais aptos, onde a alienação é um constante, onde vivemos os dias em sonhos e envolvidos num culto constante a celebridades e a vidas cada vez mais consumistas e momentaneas e vazias, não é de se surpreender que coisas como essas não nos surpreendam mais.
Isso me faz lembrar do meu tempo de colegio. Das brincadeiras, das ilusões, das risadas, das humilhações e da sensação que o dia seguinte seria um repetição do dia anterior que ja tinha sido pessimo o suficiente e daquela sombra que pairava na minha cabeça. Da voz que sussurrava por vingança e justiça. Seria facil. Era so uma arma. Era so alguns tiros. Que nem num jogo de videogame. Era so apertar o gatilho. E pronto. lembro disso, e fico com um sensação ruim e um gosto amargo ao ver essas noticias sobresaltando-se sobre as paginas do jornal. As vezes, tenho a sensação de deja vu. E algo me vem, como um visão, eu segurando uma arma, minha foto estampada na capa de um jornal, o numero de mortos, e mais declarações sem saber o por que do que havia acontecido. Mas como vem essa visão vai embora e me deixa sozinho com frio na espinha. Por que? eles se perguntam. Quem vai saber? respondo

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O MUNDO

Boom. Tiros na cidade. Morte é palavra chave. Acelerador de partículas. Cientistas aplaudem. Jovem se mata na Índia. Pavor do fim do mundo. Religiosos culpam os cientistas. Eles continuam a aplaudir. E-mails para todos os lados, de a sua opinião diz o site. Jovem atropelada nos Eua. Motorista alcoolizada, com a careteira vencida, e em alta velocidade. A garota em coma. Três dias. Cartazes dizem que o dia do juízo final se aproxima. Eleições no mundo. Presidentes e vices. Políticos a apertam as mãos dos desesperados e banguelas. Famintos por comida e esperança. Pedem por mudança. Ativistas pedem por paz. Vestidos de palhaços eles protestam. Alguns são presos. Palhaços tristes. Os pobres morrem de anemia e pelas balas perdidas. Policia invade os morros. Corpos carbonizados e armas são encontrados. Os bandidos estão bem organizados. Por isso se chama crime organizado. A ágüe invade a terra. Furacões e tempestades. Cidades inundadas. A nova atlantis? Pessoas morrem e perdem casa. Fogem. Temem. O mundo treme. Colisão de carros. Carros batem em trens. Carros partem arvores. Carros arrebentam pessoas. Estilhaços de vidros e metal retorcido. Cheiro de gasolina no ar. A Amazônia esta em chamas. A mata é queimada. Nada sobra. Animais fogem do fogo, assim como o homem foge da água que entra sem ser convidada nas casas. Vírus. Destruição. Gritos. Dor. Perda. Problemas. O tempo passa e as coisas mudam. Tudo continua a mesma coisa. O mundo continua sendo e sempre será o Mundo. Booom!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

indiferença

De manha abrirei os meus olhos e verei os primeiros raios de um novo dia. Digo a mim mesmo que não estou so. Mais uma mentira inocente. Como muitas outras. Mais uma para lista. Sinto-me tão indiferente.Penso em ficar na cama ate o dia passar e a noite tomar seu lugar. Porem me ponho de pé. Tenho fé no futuro. Rio. Mais um mentira para a lista. As vezes sou tão bom nisso, que a consigo me enganar. Acho eu. As vezes. Vivo aquilo que chamo de vida. Sigo em frente com a sensação que isso não é viver, mas não digo em palavras. Silenciosamente, finjo ser livre, e as vezes digo ate mesmo que sou feliz. Sorrisos num buraco escuro. Mas uma dia aqui, sozinho... Isso faz alguma diferença? Sinto-me tão indiferente. Vou ter que continuar. E quando a raiva chegar... ela sempre chega, junto com a frustração... socarei as paredes e berrarei no meu interior. Gritarei ate sangrar. Mas ninguem vai escutar. Ate cansar. Ate não poder mais. Ate o fim. Não a volta atras. Nem porque mudar. Já é bem tarde para esse tipo de escolhas. Isso ja não é importante. Pra mim. E muito menos pra ninguem. Ha apenas indiferença. Mais e mais. Nada mais. No final morrerei sozinho sem entender o que aconteceu com a minha vida e acho que é assim. Talvez não para todos. Mas para mim sim. E não havera lagrimas. E mesmo que houvessem. Ninguem veria mesmo. Sempre estou so. Ate mesmo quando estou acompanhado. Então não faz diferença. Apenas indiferença.

No retrovisor

Dei uma volta hoje. so para esclarecer. coisas e pensamentos. Hora de crescer. Emancipar. Acho que foram as porradas. Ao me ver, fiquei desse jeito. Não ha porque voltar atras. Se o que importa é o que vira. Respiração dificil. O peso nos ombros.Tentei aguentar. Suportar. mas não da mais. Não aprendi a perdoar. Apenas da pra fingir que não vi. Ou desvisar o olhar. As feridas refletidas no espelho acenaram. Cicatrizes no meu rosto. Profundas demais. É a parte corrompida. Por algum tempo engoli tudo. mas não da mais. Vi as coisas... fiz coisas... Mas não da mais. Agora que você esta no passado. Não a porque continuar nessa antiga lenga-lenga. Estou vendo tudo no passado. e não gosto do meu reflexo. nem do que eu vejo. Nme do que eu fui e do que provavelmente serei. Triste demais. Não tem mais graça. Tudo isso ficou atras, so posso ver no espelho retrovisor. Enquanto ando me afasto mais e mais.Ganho velocidade. Correndo.Indo embora. Dando o fora de tudo que envolve você. De uma vez por todas estou longe. agora nas sombras... os erros estão expostos e não da mais pra mim. Por isso, dou tchau e vejo você dimunuir mais e mais no espelho restrovisor.

domingo, 14 de setembro de 2008

Nirvana nunca mais

TODA MINHA VIDA MEU CORAÇÃO TEM PROCURADO ALGUMA COISA QUE NÃO SEI O NOME

O autor dessa frase que roubei de um livro é um genio

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Apenas leia

A VIDA É O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ ENQUANTO VOCÊ PLANEJA OUTRA COISA

Sam Shepard

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

passos para guerra

O governo boliviano esta avaliando se declara estado de sítio por causa das atitudes radicais e extremistas dos oposicionistas ao governo. Aos poucos vemos passo a passo um país entrar a beira de guerra civil. Lógico que isso nunca é falado. Guerra é uma palavra feia e ninguém gosta muito dela – talvez os fornecedores que gostem dessa palavra. Alem do mais os mais velhos tem recordações nada agradáveis sobre a palavra guerra. Morte e destruição são algumas dessas recordações. Como sempre estamos vivendo em tempos complicados... a humanidade dança que nem bêbados a beira do precipício... a queda é longa e honestamente não vejo uma rede de proteção lá no fundo, mas apenas o chão duro e frio.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O LHC, maior acelerador de partículas do mundo, recebeu seus primeiros feixes de prótons nesta quarta-feira (10). As primeiras tentativas foram iniciadas pelos cientistas por volta das 4h30 (9h30 no horário suíço). Tudo correu conforme as expectativas, e o mundo não acabou -- nem vai acabar, segundo os responsáveis pelos experimentos.

Quando se é jovem, sempre espera que o mundo vá terminar. So que ai você envelhece e o mundo continua aqui, exatamente com os mesmos problemas que tinha antes. Então é hora de re pensar as coisas que você julgava saber e achar o que é certo e errado. A verdade - mesmo que assutadora e doida - é que o mundo segue em frente, seja com você aqui ou não. A morte é a constante. Quando você morre apenas um mundo morre junto com você: o seu

Sorriso

Lembro-me de ainda criança tentar ser mais sociavel com meus colegas de escola. Segunda a minha psicolaga, uma mulher de taços fortes e fala mansa, calma ate demais, eu me isolava muito. Era muito serio. Deveria sorrir mais. Sorria e mundo ira sorrir com você, ela dizia. Então passei a sorrir. Treinei o meu sorriso, a minha noa face esbanjando alegria, na frente do espelho. Fiz isso por horas, ate meus musculos faciais doerem. No dia seguinte, usei meu cativante sorriso. Alguns riram da minha cara. A maioria fugiu e me olhou como se eu fosse alguma especie de doido. Não entendi nada. Fui ao banheiro e me olhei sorrindo no espelho. Não gostei do que vi. Um louco desesperado por afeto e sem nenhuma vontade de rir olhava pra mim. Parei de sorrir. O rosto serio e sem muitas expressões me parecia mais real. passei o resto do meu tempo na escola sozinho. Assim eu era mais honesto.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

informe especial: jornal gonzo

O mundo de hoje fala. Venda de pikachus pela internet. Eles custam 900 dólares cada um. A pergunta é: por que alguém compraria um rato amarelo mutante temperamental que solta raios? O polonês que passou seis anos estuprando a filha de menor na época, foi preso. Só para constar nesse período, a jovem teve dois filhos. Os dois bebes foram entregues para adoção por ordens do pai. Lógico, além de estuprador, covarde, monstro e seqüestrador deve ser difícil ser pai/avô apenas aos quarenta anos. Bem agora na cadeia ele pode aprender a ser mulherzinha. Nunca se é velho para dar a bunda. Mais crianças mortas, dessa vez bala perdida. E um acidente com ônibus que feriu 40 pessoas. Como se pode ver o mundo continua sendo mundo.

tempo

Já faz um longo tempo e eu era apenas uma criança então o que foi que aconteceu com meu rosto?
Parece que o tempo voou. Os dias so passam e desaparecem
O que aconteceu com o meu cabelo?
É estranho, talvez hilário, mas ainda não me sinto como um adulto.
Oh, mamãe querida, o mundo se tornou frio. Ninguém se importa com o amor.
O que aconteceu com os meus olhos
Pai, me escuta? Ta ouvindo? Você me vê? Será que me conhece? Ou quis conhecer? Você ao menos se importou alguma vez?
Meu coração não consegue agüentar mais
Já não reconheço o rosto que vejo no espelho

ondas de medo

Ondas de medo atacam a noite
Ondas se repulsam, uma visão doentia
Meu coração quase estourando
Meu peito sufocando, apertado
Oceano de dor, ondas de pânico
Ondas de medo caem sobre o chão
Busco algumas pílulas, a birita acabou, não há barato
Sangue pingado meu nariz, mal posso respirar
Pânico, não consigo partir
Ondas de medo me perseguem
Estou morrendo de medo de usar o telefone
Estou apavorado para deixar as luzes acessas
Tenho medo de perder o controle
Estou sufocando sem uma palavra
Enlouquecido de suor, saliva na minha boca escorrendo
Cachorro louco
O que é este barulho estranho?
O que é aquilo no chão?
Ondas de medo me engalfinham
Pulsando com a morte
Xingo meus temores, eu pulo sobre meu próprio passo
Me estrebucho em terror, odeio meu próprio cheiro
Sei onde devo estar...
Devo estar no inferno
Bem vindo diz alguém
Ondas de medo me engalfinham na escuridão

( ao som de lou reed)

prosa

“Se perdem gestos,cartas de amor, malas, parentes.Se perdem vozes,cidades, países, amigos.Romances perdidos,objetos perdidos, histórias se perdem.Se perde o que fomos e o que queríamos ser.Se perde o momento.Mas não existe perda,existe MOVIMENTO.”

Sleepless

Sinto inveja daqueles que dormem. Minha cabeça não para um segundo. Parece um bando de você roucas gritando que nem loucos, confusos, querendo encontrar a saida, e sem ter como fugir de la de dentro. Dormir não é uma opção. Aqueles que viram de lado e caem nos reinos do sonhar são as pessoas mais sortudas do mundo. Enquanto a minhe mente frita, as pessoas descansam...
É so um desabafo

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

plantão especial

ta bom... essa noticia ja ta ficando bizarra demais, mas uma criança caiu de uma janela. nem na epoca que minha mãe me assombrava com historias de acidentes de garotinhos malcriados que caiam da janela e morriam por desobedecer seus pais, isso acontecia tanto. na verdade, depois que eu cresci comecei a achar que essas coisas nem mesmo aconteciam, sabe. era tudo balela. Mas agora em pouco mais de duas semanas, quatro crianças aqui no brasil cairam da suas janelas e se espatifaram no chão. Negligencia dos pais? talvez. Ou talvez apenas as estatisticas falando mais alto. Muitas crianças morrem em acidentes domesticos. Eu tenho a minha propria teoria. As crianças estão tendo um noção mais ampla de quanta merda vão ter que engolir com o passar de tempo ate elas morrerem. Então ainda jovem elas sem matam. parece bizarro, mas num mundo onde pessoas matam as outras em põe a culpa em deus ou em outra motivação estupida, talvez suicidio não seja um saida tão ruim para os nossos problemas?

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

plantão bizarrice - spider jerusalem

Mais um caso de bebe que se joga pela janela. Nesse caso ela sobreviveu. Não sei se isso seria algo bom o ruim. Não me levem a mal, que bom que uma criança não morreu de maneira trágica, mas ocorre milhares de mortes todos os dias de crianças ao redor do mundo, sendo honesto se essa criança morresse ela seria apenas mais uma para as estatísticas. Alem do mais ela sobreviveu para respirar mais um dia num mundo onde a qualquer hora um desgraça pode acontecer. O que significa que ela apenas remediu algo que um dia ira acontecer, cedo ou tarde. A morte é a única constante real em nossas vidas. Então é bom se acostumar com isso. Bem, é isso, do jeito que ta essa epidemia de suicídios juvenis parece estar prestes a explodir. Assim como o resto do mundo.

Transmetropolitan


O melhor jornalista do mundo - infelizmente ele vive no futuro e... não é real.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

mais bizarrices pelo mundo - do correspondente especial S.J

Hoje uma criança de 9 anos matou o padrasto a facadas. Segundo a policia a garota foi encontrada coberta de sangue. Ela estava em choque. Parece que o velhão de 49 anos era meio violento com a garota. Ela tinha varias marcas e hematomas pelo corpo. Lógico que também ele era absurdamente amável com ela, principalmente quando ele voltava bêbado e se deitava com ela em sua cama. Pela raiva e fúria que a garota sentia, acho que o filho da puta não apenas dormia docemente em cama. Corno pervertido. Houve também a morte de uma criança de 3 anos. Segundo vizinhos ela se jogou da janela do seu quarto enquanto a mãe que fazia a comida. Em choque ela pouco falou. O garoto, um rapazinho franzino e meio serio pelas fotos, sem jogou do 8 andar. Uma queda é tanto para alguém tão pequeno. O mundo é assim. Ate os mais jovens de hoje já sabem que não existe essa coisa de um amanha melhor, então o melhor a fazer é se jogar do precipício antes que seja tarde. Antes que tudo de bom e inocente em ainda existe em você se evapore que nem fumaça no meio dessa bruma nojenta e avermelhada que se tornou o mundo. Também ouve esse outro incidente, o bebe que nasceu prematuramente depois que sua mãe de 20 anos foi baleada na cabeça por dois pivetes, esta em estado grave. Apesar de ter agüentado firme por um dia, a mãe acabou falecendo. A criança pelo jeito esta indo pelo mesmo caminho. E claro, talvez a melhor noticia do dia, um jovem morreu, em ocorrência de uma brincadeira covarde de seus colegas. O jovem foi espancado pelos colegas por causa do seu corte de cabelo. Exato. Um jovem – de 16 anos – foi morto pelos colegas, pessoas que ele convivi e que podia ate mesmo em certas ocasiões chamar de amigo por causa de um corte d ecabelo. São coisas com essa que me fazem manter esse meu estado de depreciação continua. O mundo esta podre, e isso é um fato real. E nada podemos fazer para mudá-lo.

Noticias Bizarras - vulgo spider jerusalem

Noticias de hoje, houve uma corrida de mulheres usando salto alto. Pra que? Bem quem vai saber. Um premio idiota provavelmente e mais sua cara na teve. Mais uma celebridade instantânea num mundo que só vi o momento, porque o amanha não existe, não é mesmo. No meio desse caos todo até eu correria de salto alto uma corrida sem noção nenhum, quem sabe ate seria divertido. Claro que houve outras noticias, um homem foi encontrado no porta malas de seu carro roubado. Usando apenas cueca – algo espalhafatoso e velho, cheio de marcas de freada – o empresário foi seqüestrado na semana passada e passou um longo fim de semana dentro do porta malas fedorento de seu luxuoso carro. Os bandidos levaram tudo que ele tinha. Houve outros dois assuntos interessantes, um homem de 60 anos abateu um doido – esse planeta ta cheio deles – com uma bengala. Só uma coisa o tal cara doido estava armado com uma espada ninja. Exato esse ninja de meia tigela foi detonado por um velhinho e sua bengala. Infelizmente a cabeça dura do ninja gajin fez com que a bengala do pobre, porem nada indefeso velhinho ficasse averiguada. Ainda mantendo as noticias na ala geriátrica, um homem de 78 anos matou um outro homem de 70, por causa da mulher de 50 anos. O cara de 78 cismou que sua esposa ta pulando a cerca com o cara mais novo – apenas 8 anos mais novo, mas mesmo assim, mais novo que ele. Enfurecido o corno da meia idade matou o pseudo amante da esposa a facadas. O velho fugiu numa bike velha, roubou de uma criança da vizinhança e sumiu. A esposa disse que o marido estava louco e que não teve nada com o pobre homem de 70 anos. Bem chato pra ele, que morreu sem motivo algum. Mas se não existe nenhum motivo bom para existência dessa coisa pustulenta e marginal chamada humanidade, porque a morte deveria ter algum sentido?

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Divagando

Divago. Sou humano e estou preso na armadilha que conhecemos como tempo. O tempo passa e essa é aunica coisa real e constante na vida o resto, bem, o resto é apenas viver.

citação cinematografica da semana

" Não quero comprar coisa alguma, vender coisa alguma, nem processar coisa alguma profissionalmente"

Lloyd Dobler " Digam o que quiserem"

O primeiro filme de Cameron Crowe de Vanilla Sky e Quase Famosos, que relata um romance adolescente sem essa palhaçadas e baboseiras de hoje em dia. Real e sincero como são as historias da nossa adolescencia. E so por essa frase notasse a genialidade da filme

terça-feira, 26 de agosto de 2008

momento

Existe esse momento que precede o barulho das teclas sendo digitados… e como se eu me preparasse. Demoro um tempo, em silencio, encaro para a tela em branco – as vezes nem mesmo abri o Word e olho para a proteção de tela, uma besteira, o símbolo da Microsoft dançando pela tela, os braços caídos, a tensão como um eletricidade percorrendo as minhas veias, mordiscando meus músculos, o pânico de por as palavras nessa pagina virtual em branco... Existe esse momento em que êxito, que parece durar pra sempre, por um eternidade... Então logo depois vem o formigamento que começa na ponta dos dedos, e aos poucos vai aumentando e percorrendo as veias como uma fiação elétrica, agora é o contrario, a sensação é outra, parece ser boa... São parecidas, porem opostas... Então respiro fundo e me ponho a escrever. Quase tudo que sai parece não ter sentido, e na verdade quase sempre não tem, não historias, são trechos, momentos que vem e vão como uma rajada de vento, poeira cambaleante pela imensidão da vida, nada importante, nada demais... Mas elas acabam sendo eternizadas nas palavras... O momento vive, mesmo que eu não o entenda. Quase sempre não os entendo, parece que tem alguma função apenas pelo momento. Só importam na hora que escrevo. Parece ser o momento que ávida toda parece ter uma função, um sentido, um porque coerente... É disso que eu falo... E como veio, vai... A pagina esta abarrotada de palavras e frases, às vezes desconexas e supervalorizadas para não definirem nada e ninguém em especial, só algo, como se tivessem sido escritas para tampar um buraco, algo oco e fundo, um tampão... acabo apertando o botão de guardar nos meus arquivos, ponho um titulo, quase sempre tão sem sentido como todo que esta escrito no arquivo e o guardo com um bando de outros arquivos que tiveram um parto semelhante... É sempre dolorido e desnorteado, então desligo tudo e vou embora... Nada mudou e tudo continua na mesma... Às vezes tenho uma vaga certeza de que isso é só escape, um momento de um prazer e satisfação que mal consigo explicar em texto, um momento bom pra ser arquivado e nada mais... daí desligo p c e volto para minha vida vazia.

domingo, 24 de agosto de 2008

rumos

veio acontecendo muita coisa nesses ultimos meses, muita informação a ser digerida, muita coisa nova, boa e ruim, reações e ações, tudo ao mesmo tempo agora. Perdi o fio da meada, me perdi e parei para ver a situação atual, tantas estradas e caminhos a serem seguidos, tudo isso me fez ficar tão distante e frio com tudo. Perdi pessoas e esqueci por um bom tempo que pude contar com pessoas, era so pegar o telefone e pedir por ajuda, fiquei preso em lugares escuros por algum tempo tentando entender tudo, ou pelo menos uma parte da trama, demoerei um pouco mas acho que cada um tem seu tempo - novas caminhos... era isso... precisava de um rumo diferente, sem alcool, pilulas especiais para o meu humor, noites insones, e dia em branco... um começar de novo sempre é bom... teclar essa palavras me faz sentir tão bem, quem sabe ainda ha um certa esperança ate para aqueles que não acreditam nessa palavra...

sábado, 23 de agosto de 2008

Uma coisa apenas

Tem tanta coisa que você não sabe sobre a minha pessoa - coisas que eu não contei, que eu esqueci, que eu não quis, que nem mesmo cheguei a esboçar alguma pista -, por exemplo, que eu sou apenas u membro de uma familia grande e cheia de historias, que apesar de não ter uma religião e nem ter vontade de me filiar a qualquer uma delas, lá no fundo eu acredito em um Deus, que eu ja fui uma criança como qualquer um e que eu tive uma infanicia normal, cheio de pros e contras, como de qualquer pessoa - e que eu ja me apaixonei algumas vezes, mas apenas uma vez eu consegui dizer para uma mulher que a amava, pelo simples motivo que eu realmente a amava e que eu precisava dizer aquilo antes que aquele sentimento me sufocasse ate eu não conseguir aguentar mais, mesmo sabendo que ela não sentia o mesmo e que sua resposta quebraria meu coração varias e varias vezes. Mas me pergunto se isso realmente importa? Algo realmente importa? Se nos estamos sempre sozinhos e no fim das contas essa é aunica coisa real na vida de que estamos sozinhos e so podemos contar com nos mesmo, será que toda essa falação tem alguma importancia? Existe alguma definição pra essa coisa que demos o nome de vida? Tantas perguntas e nenhuma resposta...

citação woodiana


"Existe uma piada de Grouch Marx que diz que ele não gostaria de pertencer a um clube que o aceitasse como socio. Bem... é a piada que melhor traduz minha vida adulta no que se refere a meus relacionamentos com mulheres"


A cena mais classica de Annie Hall, com certeza, e sim, essa piada tambem define extamente o meus relacionamentos com os seres de sexo feminino

Nova citação

"Há duas coisas importantes na vida: para homens, mulheres; para as mulheres, dinheiro."

Conheço muita gente que teria a mesma opinião

Acossado

- Entre o sofrimento e o nada, eu fico com o sofrimento - diz Patricia citando Faulkner
Michel declara
- Eu escolheria o nada, porque o sofrimento é um compromisso.

Talvez a uma das melhores e mais geniais conversas do cinema

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

mensagem do dia

Uma grande verdades do dia é saber o quanto você é dispensavel e nada o torna especial ou unico.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

na estrada da noite

Ja faz um tempo que venho andando por esta estrada e não sei bem onde isso vai me levar, as vezes acho que peguei o caminho mais longo para tardar o futuro que se aproxima como uma ensolarada manha, ou quem sabe, o caminho mais rapido para lugar nenhuma. Nunca sei bem. Sou o cachorro louco que corre desesperado atras do rabo, indo para o sul a caminho de lugar algum. Acho que é isso. nada mais que isso. Indo em frente, acelerando, com os farois acessos, tentando me manter acordado, sendo peseguido por fantasmas e lembranças na cabeça que mais parece um lugar escuro e sem fundo... Cada vai mais fundo na estrada da noite...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

assombrado

noite...e estou cercado de fantsamas... não durmo ha dias. rezo por uma noite decente de sono. so isso. mas acho errado. não deveria rezar. hipocrisia da minha parte. apesar do cansaço sei que não vão deixar que eu descanse... eles, os fantasmas... deitado, escutando a melancolica e triste voz de roberth smith zumbindo nos ouvidos no ritimo de guitarras e violinos... escuto uma triste cantiga de ninar... espero dormir. Eles estão por todos os cantos... os fantasmas estão em cada canto desse quarto escuro. nos tufos de sujeira perdidos nas quinas e atras do armario composto de peloe morta e fios d ecabelo. No ranger das tabuas soltas da cama onde abriga esse corpo fatigado de noites mal dormidas. Nas fotos, bilhetes e cartas que amontoam poeira e sujeira e sentimentos esquecidos no tempo jogados em uma gaveta esquecida do armario. Eles estão em toda parte... cantam e balbuciam, confusos e desformes...de algo eu sabia, a casa não era assombrado, eu sim... fantasmas não assombram casas, eles assombram pessoas... a mente é o melhor lugar para ser assombrado, é o alvo... sou assombrado pelo passado que tentei enterrar ainda vivo, o presente que vivo em estado catatonico, quase em inercia, e o futuro que me esquivo fingindo acreditar que não tenho. A vida me assombra... e disso não posso escapar... uma hora ou outra os fantasmas acabam nos alcançando... com a cantiga de ninar em meus ouvidos, embalado por um melodico violino, pego no sono...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

mensagem do dia

“You kown what i wish? I wish all the scum of the Earth had one throat and I had my hands about it” - Rorschach

sábado, 16 de agosto de 2008

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

de pé no precipicio

As pessoas não param de falar nas olimpiadas... Muitos conhecidos, apesar do trabalho no dia seguinte, acordam mais cedo ou passam as madrugadas em claro apenas para ver nossos guerreiros brasileiros se degladiando nas piscinas, nos campos, nas quadras e outros campos de batalha. Acho que as pessoas deveriam parar de se enganar e ver um pouco a triste realidade por tras dessa baboseira toda de jogos olimpicos. Para aqueles que não estão acompanhando as noticias na semana passada começou um violento conflito entre a Georgia e a Russia. Por que? Pelo mesmo motivo que faz homens com poder mandarem varios jovens despreparados e separar pais de familia de seus entes queridos para cair num front de batalha caotico e violento - Poder e mais poder. Simples assim. Houve mortes, chacinas, perdas, cidades inteiras destruidas e familias em pedaços. Você pode encontrar noticias e fotos de refugiados tendo que deixar seus lares por causa da destruição e desolação que tudo ao redor deles se tornou. Enquanto acompanhamos as noticias pela briga de medalhas e mais recordes mundiais sendo quebrados, saibam que pessoas morreram, cidades foram destroçados, familias perderam tudo que tinham e o mundo esta como sempre a beira do precipicio, cheio de tensão, a beira de se jogar... como sempre o fim parece ser a unico coisa logica no mundo. Não espero que essa palavras mudem algo, não tenho tanta fe assim na humanidade, o que me falta de esperança, tenho de cinsimo e sarcasmo, mas não me venham dizer que não fomos avisados e que não entendem o que esta acontecendo... pelo menos não seja burro pare de so ver as olimpiadas e olhe e veja a cara do mundo, olhe a sujeira que se esconde por tras das festividades e competições, talvez você comece a perder seu sono por outro motivo... e nem precisa olhar para muito longe, a guerra nos morros continuam, politicos são presos e continua a sugar o dinheiro do povo que continua parado sem fazer nada, as filas dos hospitais continuam imensas, gente morre nas ruas todos os dias, nada mudou, o mundo não parou de ser feio apenas porque as olimpiadas acontecem...para finalizar, pergunto algo a todos que lerem isso: do jeito que tudo está, será que vai haver algum futuro para gente se preocupar?
is evolution, baby!

domingo, 10 de agosto de 2008

então diga-me escuridão - parte 3

Noite difícil... Exausto, ofegante, suado, mas faz frio... Meu corpo dói, meus músculos parecem estar moídas como se tivesse saído de uma maratona... Sinto o gosto de sangue em meus lábios... Mordi a língua... Ela dói, assim como meu corpo.
Nos sonhos eu tava fugindo... E ela vinha atrás de mim... Ligeira, sem perdão...Parecia uma sombra, não saia da minha cola, não havia como despistá-la... Queria me sufocar na escuridão... Pensei em gritar, mas a voz não saia... Resistir seria inútil. A coisa vinha de dentro... Dos ossos, das entranhas, do sangue, do coração, do fundo da minha alma.
Corri que nem um louco, desgovernado... A coisa vinha, continuava atrás de mim... Aos poucos ela me alcançava... Estava exausto, pés doloridos e a perna formigava, os músculos e tendões pareciam que iriam se romper a qualquer instante... Ela me pegou... Me dilacerando de dentro para fora... Meu interior estava exposto... Mesmo assim continuei a correr e a lutar contra aquilo, mesmo sabendo que não havia escapatória e que o esforço seria em vão... Tinha que fugir... Sempre... A coisa incansável continua atrás de mim... Bate, ruge, quer, manda, ousa... Fugir é só que posso fazer... A fera esta saindo e vem atrás de mim e o único lugar que resta é me alojar na solidão... Para bem longe da besta que há em mim...
Acordei apavorado. Não dormi nada. Cansado. Minha cabeça parece estar sendo espremida por um aparelho de tortura medieval... Venho batalhando todas as noites... Todas as noites eu fujo para bem longe, corro o máximo que posso da fera, mas sempre tenho a sensação que a guerra que travo a muito está perdida... Ainda cansado, heroicamente triste, me ponho de pé... Viver já é um ato heróico...

então diga-me escuridão - parte 2

Vem vindo uma tempestade. È daquelas. Das grandes. Que causam pânico e caos. Da pra sentir no ar o cheiro. Ela se aproxima rasteira e silenciosa, sigilosa, que nem um assassino frio prestes a atacar sua vitima...
Preso numa rede, ou talvez seja uma camisa de força, trancado num quarto acolchoado sem janelas para se admirar a vista.
Homem louco... As vozes berram em fúria... Desespero... Enfurecida, bestial, enraivecida pela perda.
Dói... Meu peito dói.
Sou um rato de laboratório numa gaiola giratória, correndo, correndo incessantemente e indo pra lugar nenhum, não há destino, sem saída. Escapatória zero.
Me deito. Fecho os olhos. Há apenas ela, as trevas... Meus sonhos, os mesmos toda noite... O fedor do terror, a confusão da vida espelha o caos da subconsciente... Sem futuro dizem em letras imensas... Meus sonhos se tornaram pesadelos. Não há segurança ou esperança no sono. Apenas mais dor... Estou me aprofundando nela.
Acho que agora, só me resta é voltar para solidão... Meu lar
Ela se aproxima, enquanto me afundo nesse breu, engolido por trevas que eu mesmo criei nesse exílio auto imposto, sinto ela se aproximando... a tempestade ta vindo... e é das bravas.. E agora ela bate a minha porta...

então diga-me escuridão - parte 1

Se apenas esta noite eu pudesse dormir num colchão coberto de rosas e que lá residisse um belo reino de sonhos.
Se essa noite eu pudesse me jogar pela janela que se abre ao meu lado nesse quarto selado e frio. A chuva entra, ainda fraca, em parcas e finas gotas. Porem não me jogo.
Sinto vozes de anjos, acordes de um mundo distante, já a muito tempo sei que as portas do paraíso não se abriram mais a minha chegada... Muito longe estou, perdido, mas ainda não vencido.
Pouco resta alem desses desejos de uma noite de sono. Imagens agradáveis dançariam em meu imaginário enquanto descanso os meus casados olhos.
Coberto por uma manta aveludada, sentido a pele tocada por rosas sem espinhos, indo mais e mais fundo no oceano profundo e escuro do inconsciente... Dormir... Respirar... Continuar a descansar... Dormir, apenas...
Estou vazio. Não há sonhos. Nem chamados angelicais. Apenas olhos vermelhos flamejantes. A chuva cai, como lagrimas de um céu entristecido mostrando o fim do caminho... Gotas batem na janela... Frio e vento... Suspiros... E nada mais alem do concreto que permeia no meu peito e a sensação que a solidão não é apenas um estado de espírito, mas sim a realidade pungente da vida... Real, abrangente, a vida é a solidão e ponto.
Só a mortalha do fim, botaria um ponto final em tudo isso...

sábado, 9 de agosto de 2008

aviso

Estou aqui para avisar que ate agora nada da minha criatividade. Acho que se apagou de vez. Nada de escrever por um bom tempo. Nada de nada. Ta foda. As paginas em branco se acumulam e as ideias que me salvariamd esse marasmo tambem não chegam. Então escrevo so por escrever e postar algo novo. E dessa vez nada de apelar para fotos e coisa e tal. Mas do jeito que a coisa ta indo eu vou começar a botar videos do youtube e fotos pessoais que nem um fotolog. O meus deus, o fundo do posso esta logo ali...

sábado, 2 de agosto de 2008

R.I.P


descanse em paz criatividade

Na Estrada ( Private Idaho)

Sempre sei onde estou pela aparência da Estrada. Sei que já estive aqui antes, há não muito tempo, mas também não há tão pouco tempo assim, apenas algum tempo havia passado, lembro dela, sei que já estive aqui, já fiquei preso aqui, uma vez, talvez mais de uma vez, quem sabe duas ou três, não me recordo direito, cabeça confusa, mas me lembro que aqui já estive aqui, nesse lugar, no meio dessa estrada, no meio do nada, entre um caminho para nada e do outro a caminho de nenhum lugar, espero estar me fazendo entender, mas acho que me entende sim, falo o mais claro que consigo, o máximo e polido possível, sem neuras ou confusão que consigo me livrar. Acho que da para entender.
Não existe outra estrada que se pareça com esta. Quer dizer, exatamente como está. Existem varias estradas. Todas com suas peculiaridades, falhas, buracos, bichos mortos e esmigalhados, marcas de pneus derrapados, feiúras, belezas, quer dizer são únicas, e essa estrada em qual me vejo agora tem suas características que a deixam únicas. Quer dizer, exatamente como está estrada que se engrandece diante dos meus olhos, que parece penetrar pelo horizonte, não há nenhuma igual. É um lugar único. Singular. Peculiarmente seu. Meu. Igual a um rosto de alguém. De uma pessoa qualquer. Por mais parecido que seja com o de outra pessoa, uma face é única, e existem coisas que só dela ira ser. Essa estrada parece um rosto arruinado. Arruinado, desgastado, destruído. Pelo tempo, pela solidão, pela vida em si. Mas o rosto apesar de enfeado e cheio de marcas profundas parece amistoso, como o rosto de um idoso, e sem os dentes ele sorri para gente, como se dissesse: bom dia, como você está? Quem bom. A gente se vê por ai.
Não há para onde correr. A estrada não leva a nada, nem a nenhum lugar. Norte ao sul. Leste ao oeste. Leste ao oeste. Sul ao norte. Nada a nada. Lugar sem nada. Lugar nenhum. Nada de especial. Então estou só aqui. Preso. No fim do mundo. No meio do nada. Terra de ninguém, porque não há ninguém.
O vento passa furioso. As nuvens parecem se mover em câmera lenta. O tempo parece estar estático, mas é ilusão. O sol encoberto pelas nuvens fofas que nem algodão doce. A imensidão de um céu azul, azul claro, azul água, que lembra um belo oceano. Lembra palmeiras. Praia. Ilha. Refugio. Paraíso. Descanso. Pura ilusão. Sonho. Não há paraíso para quem vive nas sombras e na sarjeta. Só a uma visão do todo, entorpecidos pela escuridão e a sujeira que nos rodeia. O cheiro de merda acaba enlouquecendo depois de ser inalado por muito tempo. Mas la no fundo ainda vejo aquela mulher passando a mão na minha cabeça, com um ar de maternal, me acariciando e me tomando no colo que nem um bebe, algo que não mais eu sou e ela sussurra: tudo vai ficar bem. Não se preocupe. Tudo vai ficar bem.
E isso. Sou um conhecedor de estradas.
Tenho experimentado estradas, acho que posso assim dizer, por toda minha vida. Esta estrada que nunca acaba. Provavelmente vai pelo mundo afora. Filosófico, eu? Não, eu só ando por ai e sobrevivo como dá. E pela estrada eu vou, entre sonhos e quedas. Despertando sempre aqui...nessa estrada que não vai a lugar nenhum e do outra lado para o nada
;

Tank Girl


Acho que ate hoje procuro mulheres exatamente com essa atitude. Essa com certeza é a mulher mais fodona dos quadrinhos e nem precisa ser uma princesa amazona pra isso. Ela é simplesmente ela mesma.

aniversario do mestre dos sonhos


Feliz aniversario Sandman!

Por que você esta tão serio?


Rock n roll!


Segura a onda! Rock n roll.


Sean Bateman - Jogos da Atração


Com vocês Emily the Strange


Mais dias em branco

Não ha nada acontecendo. Paginas em branco entulham na impressora. Ideias que nada dizem e nada significam se perdem. So penso em perdas - reais e não tangiveis. Amigos que se foram e que ainda vão. Nada a dizer. So me resta esperar a criatividade voltar...

terça-feira, 29 de julho de 2008

confissão

No fim das contas, nada leva a nada.
Tudo não passa de palavras
Apenas palavras
Não entenda.
As coisas não fazem sentido
Não procure respostas onde só existe vazio
Estou confessando...
Mas essas palavras não significam nada

sábado, 26 de julho de 2008

o cortejo

Espiando pela fresta da porta, vejo a chuva cair sobre um cortejo, seguindo para o funeral de alguém. Todos de preto, cabisbaixos, o ar cheira a melancolia, dia frio. Desfilando, num velório de tristes relações, enquanto os seus sapatos se encharcam com a água que desce pela rua. Caminham devagar. Olho para ele com pesar. Depois que eles se vão, acabam desaparecendo na chuva, fecho a porta.

adeus galera do mal

e eles ficavam o fim do dia dessa maneira, encostados na parede, olhando para rua, passando um fumo de mão em mão, aqueles quatro meninos se divertiam naquela epoca. Greg, Fê, Junior e Pepo. Todos apelidos, mas seus nomes veradeiros nessa confraria juvenil. So assim eles se sentiam completos, esperam ansiosamente todos os finais de anos para se reencontrarem e tricarem experiencias, para passarem as ferias tendo aventuras e tendo suas primeiras grandes tudo pela primeira vez. O primeiro cigarro. O primiero beijo. A primeira vez. A vida que se abria a cada segunda e mostra novidades antes nunca antes exploradas. O radio ligado alto clamava hinos de rebeldia, canções que falavam de revolução, de amor e de salvação na perdição, puro rock, gostavmos da musica, mas não acreditavam no amor, na revolução, na rebeldia, e muito menos na salvação. Sabiam o mundo que viviam. Um mundo cinza, sem divisoes entre preto e breanco, certo e errado, bom e ruim. Não existe isso. Ja estavam crescidos o suficiente para saber disso. Mas naquele momento não discutiam isso. Pouco importava isso. Estavam vindo no paraiso, ou pelo menos em seus paraisos particulares, artificias e momentaneas, mas prazerosos enquanto duravam. De dezembro a março. Depois a vida voltava a mesma chatice de sempre. Não havia preocupação nesse momento. nem relações que se desgastavam e traições. Nem corações partidos e promessas quebradas. Nem trabalho e uma serie de responsabilidades. Nem morte e perdas. So haviam eles. O verão e eles.
A vida era curta disso sabiam e isso não duraria para sempre o tempo passaria e tudo mudaria. mas ate isso acontecer. eles viviam esse momento, com o cigarro, com as aventuras, com as baboseiras que falavam, com a troca de experiencias. O tempo passava, mas naquele momento tudo parecia estatico e eles desejavam secretamente viver assim para sempre.
Bons tempos aqueles.
Os familiares chamam. Hora de jantar. Ate amanha.
Mas o amanha nunca veio. Os dias ensolarados acabaram. E eles nunca mais foram os mesmos. So sobraram a imagem desses momentos em suas mentes. E sempre vai haver, sempre lembram dos dias em que eles quase pararam o tempo e tudo parecia ser apenas diversão.
( adeus galera do mal! a gente se ve amanha)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Problemas

Peço desculpas pelos espaços vazios sem nada escrito. Estou numa fase de paginas incompletas e grandes espaços em branco. Um imenso vacuo tomara conta de tudo que me rodeia. Ate essa fase passar nada será escrito. Obrigado por terem lido as minhas besteiras. ate uma proxima

terça-feira, 15 de julho de 2008

poeminha de uma coisinha chamada amor


Era quarta-feira.
Era noite
A lua reluzia e brilhava
O manto negro e imenso que cobria nossas cabeças
Parei e te encarei
Apontando diretamente para seus olhos
O rosto que enxerguei retribuía meu olhar
Do jeito que mais desejava naquele momento
Dos seus lábios escutei um ultimato
“Vê se não fode com tudo dessa vez, ta bom?”
Sorri e aceno de maneira afirmativa com a cabeça
Este é uma promessa
Selamos nosso pacto
Selamos com um longo beijo
Nos beijamos sem nos importar se alguém nos via
Essa era a promessa
Prometo isso a aquela linda lua brilhante lá em cimaNaquele céu grande e pouso estrelado

explicar. sentir.amar.

Era difícil tentar explicar o que sinto... No momento sinto um vazio, um buraco, oco e profundo no peito. As coisas parecem difusas, a arte abstrata, o que significa isso?
Brumas, uma eletricidade que atravessa meus nervos, uma fumaça embaça os meus sentidos, não sei o que vejo, então, quase cego, dependo apenas das vozes na minha cabeça. Difuso. Quase errático. Os dias parecem estar estáticos, quase não passam. Perdido num vortex temporal. Entre o espaço e o tempo, entre dois momentos, o passado, os segundos que lembro dos seus toques e o adocicado gosto de seus lábios, e o futuro, cheio de incertezas e indecisões. Preso no meio, o presente, composto pela solidão e a saudade e falta que você me faz com a sua partida momentânea.
Um limbo cinza, preso numa sala sem portas e janelas. Vertigem. Caindo e caindo... Cada vez mais profundo. Está tão escuro. Desperte. Estou tão sozinho. Acorde. Estou muito assustado. Continuo preso no mesmo quarto antigo sem vida. Escutando vários barulhos. Sussurrando graves chiados bem perto do meu ouvido. Eu posso sair, mas preciso de ajuda. Aguardo o seu regresso, ate lá, eu estou aqui esperando, suspirando a cada segundo e esperando....

segunda-feira, 14 de julho de 2008

nomes na lista

Bukowski
Kerouac
Kafka
Camus
Burroughs
Shepard
Beckett
Ferlinghetti
Thompson
Shakespeare
Ginesberg
Fante
São estes
E muitos outros
Não haveria espaço para todos serem citados
Mas eles estão aqui
Me acompanhando
Eu fiquei mais sábio, rido, seguro de mim mesmo, mais feliz? Bem, a resposta é um imenso NÃO.
Mas eles me entretem.
E isso é o que me importa.

domingo, 13 de julho de 2008

Bom dia, vida

Se existe uma hora do dia que eu não suporto ficar sozinho é quando acordo.
O abrir lento e desajeitado dos olhos. Os raios solares entrando por uma pequena fresta da janela. Aquele gosto acre e amargo na garganta. A saliva que se acumulou com o passar da noite na sua boca. O especo incomodo vazio ao seu lado da cama. Aquele espaço em branco, aquele buraco na sua vida. A área incompleta no seu coração que a cada dia parece mais endurecido e triste.
Levantar ou não?
Enquanto as ultimas imagens dos sonhos se apagam como brumas no vento forte na sua cabeça, o despertar se torna real e amargamente tangível. Prognostico do dia: chuvoso e melancólico para mim e ensolarado para o resto do mundo. Nada excitante que faça pular da cama ou urrar de alegria.
Duas alternativas
1) Seguir em frente – como sempre faço
ou
2) desistir. Que a minha cama se torne a minha tumba
Antes da escolha, a cama se cansa do peso natimorto do meu corpo e me expulsa, sem do nem piedade. Quando dou por mim, estou parado, me admirando no espelho do banheiro, com os pés nus no ladrilho frio e tentando reconhecer o reflexo que se projeta a minha frente.
O dia esta ensolarado, céu azul piscina de grã fino e com nuvens em forma de algodão doce. Caralho, só falta à porra dos passarinhos verdes cantando doces e maravilhosas melodias por ai. Uma arma. Eu preciso de uma arma. Ou veneno. Ou apenas um corda. Grande coisa, o dia esta lindo, o que isso importa? Me importa? Te importa? Quem se importa com essa merda? Não importa. Nada importa.
Ponto zero do dia: eu com a escova na mão, na frente da pia do banheiro. Aqui onde tudo começa. A pasta na escova. A escova nos dentes. O atrito das cerdas com os dentes sensíveis pela ranger da noite. Abrir a torneira. A água na boca. Gargarejo. Cospe a água misturada com pasta. Sorri para a imagem a sua frente. Dentes limpos e saudáveis. Toalha. Secar o rosto. Privada. Evacuação matinal. Limpar. Descarga. Banho. Abrir torneira. Água morna, por favor. Água caindo pelo corpo. O resto do sono indo pro ralo junto com a água. Água batendo na cabeça. Aliviando a tensão matinal. Fechar torneira. Novamente toalha. Corpo seco. Quarto. Roupa limpa. Se vestir. Ir a cozinha. Café. Perto como a noite e doce como beijo roubado. Ditado da vovó. Goles rápidos. Quente. Bom. Despertar total. Cafeína no sangue. Chave. Sair de casa. Pra onde? Qualquer lugar. Nenhum lugar. Apenas sair. Elevador. Botão do elevador. Esperar. Ele chega. Abre a porta. Entra. Botão para descer. Espera ate chegar no hall. Sai para o hall. Via para rua. Na rua o dia. O sol. As pessoas. O carro. O barulho. O sol no rosto. Caminhar. Cotidiano. Vida. Bom dia , vida.

sábado, 12 de julho de 2008

o vento

O vento gelado está forçando a entrada pelas frestas da minha janela. Sinto ele bater de leve na minha face, apesar do calor e de estar suando que nem um porco agonizante. Ele uiva que nem um lobo para a lua. O vento. O doce e gelado vento.
Estou deitado. As janelas e a porta fechada. Durmo dentro de uma estufa e não me importo.
Como sempre não consigo dormir. Escuto barulhos pela casa. Passo as noites suando, deitado insone, escutando fantasmas rondando a casa na escuridão e o uivar selvagem do vento lá fora que deseja desesperadamente entrar nesse quarto.

dez e meia de um sabado a noite ( escutando The Cure nos fones)

Olho para o relógio. O lento passar das horas. 10:30 da noite. Sábado à noite. 10:30 de um sábado à noite. E eu aqui. Escutando o tic, tac do relógio. O silencio na casa é de arrepiar. A torneira pinga, pinga em algum canto da cozinha. E aqui estou eu. Sentado. Sob a luz fraca do quarto, sentado. E eu sei que na cozinha a torneira pinga, pinga e o relógio faz tic, tac sem parar. E o tempo passa. Mas não parece. E o telefone não toca. Só silencio. Silencio total e mórbido. Não, minto. Total não. O silêncio não é completo. Posso escutar o pinga, pinga da torneira da cozinha e o tic, tac do relógio que quebra esse silencio mórbido, mas que não é total. Mas o telefone, nada. Sentado sob a luz fraca do quarto, eu espero ele tocar. Ele, o telefone. Mas ate agora nada. Só tic, tac e pinga, pinga. Tudo que eu quero é conversar. Mas não há nada, nem ninguém envolta. Ninguém com quem conversar. E nenhum barulho, alem do pinga, pinga na cozinha e o tic, tac do relógio. Muito menos o tocar do telefone. Nada de trim, trim. Ou outro desses barulhos. So o tic,tac e o pinga, pinga da cozinha. Fico imaginando onde ela poderia estar. Aqui comigo que não é. Estou sô, sob a luz fraca do quarto sentado esperando que o telefone toque. Olho fixamente para ele, me concentrando nele. Ele, o telefone. Mas é ela que me vem a cabeça. Sempre ela. Sempre ela. Ela que não esta aqui. Ela o motivo deu estar aqui, sentado sob a luz fraca do quarto, as 10:30, perai, não, 10:31 de um sábado a noite, esperando o telefone tocar e eu atender porque será ela que estará do outro lado para conversar comigo. Ela que não liga. Ela liga para fazer ele fazer barulho. Trim, trim. Ele, o telefone. E ele que não faz trim, trim. So fica lá. Estático. Sem barulho algum, em silencio, só escuto o pinga,pinga da cozinha e o tic,tac do relógio. Ainda estou chorando por causa de ontem. Sob a luz fraca do quarto, as lagrimas empapam meu rosto inchado e vermelho enquanto fico sentado esperando que o telefone toque e que ela esteja do outro lado para falar comigo. Olho para o relógio que continua com seu constante tic, tac. 10:32 da noite. Uma sábado a noite. 10:32 de um sábado a noite. E eu aqui, sentado, com a face empapada pelas lagrimas que escorrem, sob a luz fraca do quarto, esperando que o maldito telefone toque, imaginando onde diabos ela esta, mas nada do telefone tocar, o único som que escuto e do pinga, pinga da cozinha e do tic, tac do relógio e mais nada...

O tempo passa...

Sabado a noite. Ninguem liga. Indecisão. Todos morreram? Não importa. Se esqueceram.Nada para fazer. Não existe. Nulo. Então se deita no meio do quarto. Não na cama. Mas confortavel. Mas sim no gelido chão empoerado do quarto. Senti frio nas costas. So que fica assim. Deitado, com as costas nuas, sentido frio. Parado. estatico. Sem nada para fazer. Olha para o teto. No escuro e silencio do quarto. Nada para faze alem disso. Pensa em inventar algum coisa, algum tipo de jogo ou quem sabe poderia pegar o telefone e procurar alguem disponivel, mas agora que ja esta deitado fica ali, jogado no chão frio, olhando estatico, quase hiponotizado para o teto. Fica escutando, de longe, os sons vem pela janela. Gritos e conversas. gargalhadas. Miados. O som de musica ( festa?). mais gritos. Tiros. De onde? do morro? ou daesquina? Fica parado, escutando? a unica coisa que faz é respirar. Deitado, estatico, sentido frio, escutando sons longuiquos, tentando identificar esses barulhos, um por um, admirando o teto que admira de volta, respirando. Então pensa: quanto tempo eu posso ficar assim? E assim ele fica. Se desafia. e pela noite adentro apenas respira no escuridão do qaurto sentido frio do chão em suas costas, deitado, desconfortavel, escutando e tentando saber o que significam e de onde vem, e sua respiração indo e voltando enquanto olha para o teto, admira e respira e assim o tempo passa...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Em Branco

Há dias que nada acontece. Esse é um deles. Mas exatamente, hoje, uma sexta a noite e ate agora nada realmente aconteceu o dia todo. Passei o dia todo vagando, quase que vagabundeando, sem destino, sem nada real para fazer. Me senti perdido. Em busca de algo, algo que me excitasse. E não falo de drogas e putas baratas. Eu falo de algo mais. Nas férias todos os dias parecem um domingo, que nem aquela musica do Morrissey, ou seria The Smiths, sei lá. È como se tudo fosse algo sem graça e continuo, um cotidiano sem surpresas. A ausência de algum acontecimento. Nada ocorre. Tudo parece apenas fluir. Escorrer e nada se pega. O tempo passa, e não se percebe, não há velocidade na passagem de horas, minutos, segundos, o tempo transcorre e a vida vai em frente sem nada evoluir ou melhorar. Só o tic e tac imponente do relógio marcando horas e um tempo que eu não mais terei. Me sinto esvaziado, sem motivação ( sem mais motivação do que o normal e motivação é um produto quase inexistente na minha existência). Estimulos quase nulos. Tv, DVD, filmes, tv a cabo, cinema, peças, exposições, amigos no telefone, orkut, fofocas, o sol brilhando lá fora. Nada disso parece ser o suficiente para me tirar desse estado catatônico. Tela em branco e o nada que se repete. Dias em branco, cheios de nada a fazer e nada a desejar, não há mesmo escuridão, nem pensamentos sombreados e com pitadas de negrume e cinza escuro, só a brancura da indiferença e a vastidão gélida do nada. Ou talvez sejam desérticos. Quem sabe? Pouco importa. O avanço da pessoa, do ser em si, avança e as horas, que não param por nada, continuam a cavalgar sem tempo a perder. Tento preencher meu tempo com palavras para que pelo menos esse blog e essa pagina não fique em branco. Assim passam as férias na ilusão de que algo vá acontecer, mesmo que não seja nada, so algo que preencha esse nada que me invade e que supra algo mais que essa brancura todo. Uma mancha, um borrado. Letras. Frases desconexas. So para tirar do nada algo. So para dar vida a vida. A minha vida. Sentido talvez. Seja isso que procure. E não palavras eu procuro algum sentido. E não desejo que fique me branco.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Coisas da vida

E não é que a vida me apronta das suas de novo... quando eu me imaginei na reta final do meu trabalho, ja tendo ate um discuros de despedida preparado e tudo, não é que meu chefe me chama e fala que eu fui promovido. Passei de monitor a monitor-chefe ( algo como coordenador, mas sem o nome de coordenador) na produtora emq ue continuarei a trabalhar por mais um periodo. É mole. Bem, essas são as coisas da vida não é mesmo... Talvez eu devesse celebrar. Ou talvez não. Ja faz mais de dois anos que eu trabalho lá, e ate agora eu fui o unico que me mantive, mais por insistencia e falta de oportunidades do que merecimento ou evolução no meu trabalho. Bem, eu não sei, so volto a trabalhar no mes que vem, então ate lá, é hora de vagabundear um pouco... e deixar as coisas de lado, me preocupo com o que vira no proximo mes.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

esperança é apenas uma palavra desconhecida

Nos dias mais dourados e ensolarados, havia aquilo que as pessoas normais chamam de esperança. Hoje esperança é apenas uma palavra. Apenas isso. Não significa muito pra mim. Houve tempo onde sonhos pareciam realizáveis e tangíveis. Agora eles se dissolvem e escorregam que nem areia entre meus dedos. Parecem inalcançáveis como tocar as nuvens gordas e brancas como neve lá no céu azulado de uma bela manha. Hoje não há muita coisa em qual se agarrar. O navio bateu num iceberg e afundou, os ricos se salvaram com os poucos botes salva vidas, os pobres morrem afogados e congelados pela água fria junto com os restos e os ratos. O navio se chamava futuro. Quem sobreviveu se agarrar nas bóias e espera por um ajuda que não vira. Futuro é apenas o dia de amanha. O cotidiano cada vez mais chato, o buraco continuo e constante que não para de aumentar.
Na era de ouro havia crenças e fé nos dias que viriam. Havia um certo Deus que cuidava da gente que nem um pai amoroso e cauteloso. Havia um cara chamado Cristo que havia se sacrificado por nos e que logo voltaria para trazer salvação para os justos. Ele vivia em nossos corações e ao redor de nossos pescoços o crucifixo que é sua marca. Agora há apenas uma corda apertada em volta da garganta prestes a sufocar nos ate todo ar dos pulmões acabar. Deus não existe e Cristo era apenas um vagabundo que morreu em vão assim como os justos que clamam por justiça e salvação. Sonhos e crenças se foram com o tempo. Lavadas com sangue de inocentes e bombas que caem que nem chuva do céu. Não há brilho lá em cima. As estrelas estão todas mortas. Somos vigiados todas as noites por mortos a bilhões de distancias daqui. Não existe mais brilho nos olhos. São apenas lagrimas de dor e tristeza. Novidade foi substituída por continuidade e monotonia. A vida segue assim como o tempo. Os bons tempos se transformaram em cinzas. Se você não concorda com nada do que eu disse, talvez a palavra esperança ainda tenha algum significado para você. Mas se você é como eu e entende exatamente o que eu digo, só mais uma coisa: seja bem vindo ao grupo.

Cliche

A minha vida é um cliche barato e sem graça. Ate isso é um cliche. Se lamuriar num blog é um cliche.
Então vamos enumerar os cliches, fazer um lista, será que existe algo mais cliche do que enumerar seus problemas numa lista tipo top 5...
- Eu sou um escritor mediocre e sem talento ( reforçando assim o mediocre) que não consegue ter uma ideia original e decente ( algo cliche porque como todo mundo a minha veia artistica diz que eu tenho algo parafalar, mas acho que na verdade eu não tenho, então eu fico nessa de jovem bucolico e sofredeor para ver se eu escrevo algo que seja no minimo bom)

- Estou sozinho ( mas isso é normal, praticamente um cliche na minha ja cliche vida, ja que eu quase não suporto as pessoas, como podem notar eu mal me suporto, como poderia suportar outra na minha vida)

- Eu realmente sou vagabundo sem muito talento ( alem de sem talento, não a esforço, então flanar e escrever é o que sobra, mas cliche impossivel e eu sou mediocre como escritor que eu volto a repetir as frases. Vocabulario pobre, coisa triste)

- E quase me esquecendo... ela falou comigo... ela é a minha musa ( ate o apelido é clichezão e alem do mais cafona, e quando eu digo cafona, eu digo cafon ao estilo Wando)... mas ela vai embora e vai se casar... cliche tipico de novela mexicana.

Bem são por essas é por outros motivos que minha vida é um tremendo cliche. Ta agora chega que eu não aguento ficar falando merda... e merda tem limite ate mesmo para um cliche ambulante como eu

domingo, 6 de julho de 2008

estatico no tempo

Depois de acordar com o sol na cara - esqueci de fechar a cortina - e de levantar de ressaca com a imensa estatua do cristo de braços abertos olhando para mim, parei e pensei em algumas coisinhas que vem ocorrendo nessa arremedo cheio de falhas e doideiras que eu chamo de de vida:
1- Toda vez que você faz planos Deus, o grande senhor onipresente, da risada das nossas caras ( nesse exato momento ele ta morrendo de rir de mim)

2- Todos estão indo embora (bem não todos, a veia dramatica fala mais alto nessas horas, mas grande parte das pessoas que conheço) e partindo me deixando tão sozinho e desnorteado como um ilhado no meio do nada

3 - Mudanças sempre vem. Quando você acha que encontrou estabilidade, e terra firme para se segurar, o mundio se abre num abismo e te engole, então sem ter onde fincar os pes, você cai... nada é estatico. nada dura para sempre

4- Misturar caipirinha, vinho sangue de boi e cerveja itaipava 1 real a lata não faz bem para cabeça, pro figado e para o ego.

Mas talvez a duvida que mais mexa comigo é por que tenho a sensação de que o mundo ta passando e se modificando e evoluindo e se tornando e se metamorfoseando e sinto-me exatamente o mesmo sem nada demais, estatico, parado num momento que eu não consigo entender o que houve

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Momento Muiscal 2


Bem, aqui vai mais uma canção para aqueles que estão curtindo um fossa amorosa. Os "meninos" dos Wilco nos mandam esse leve e singela canção. Jesus, etc. Aqui vai...


Jesus, don't cry/You can rely on me honey/You can combine anything you wantI'll be around/You were right about the stars/Each one is a setting sun/Tall building shake/Voices escape singing sad sad songs/Tuned to chords strung down your cheeks/Bitter melodies turning your orbit around/Don't cryYou can rely on me honey/You can come by any time you wantI'll be around/You were right about the stars

medo das palavras

Demorei horas para escrever essas palavras que você lê nesse exato momento. Precisei de tres cervejas de garrafa para iniciar esse texto. É sempre assim. Ja ouvi falar que muitas escritores sangravam a alma escrevendo. Sempre achei uma palhaçada. Frescura, sabe... Mas agora me vejo no mesmo grupo desses escritores. Escrever é uma tortura. mesmo que me alivie e que me deixe mais calmo. Doi. Doi porque me faz remoer sentimentos. Reviver momentos e pessoas e coisas esquecidas na parte de tras e escura e suja da mente. tambem mostra como eu sou pessimo e mesquinho para escrever. Nada parece realmente como eu desejei escrever. O que está no papel nunca é tão bom quanto é apenas imaginado. Transpor o imaginavel em algo real é complexo e perde todo o romance. Todo a brutalidade e a pureza da obra se perde em parcas palavras e em baixo conhecimento literario. Há apenas reflexos do que poderia ser feito, um ou outro momento de beleza em um bando de banalidades. Os textos caem no comum. Temo escrever porque eu mostro o quanto eu não consigo... Escrever é encarar o quanto eu preciso amadurecer, mas é tambem é como brincar no parque, onde conheços os brinquedos, mas cada brincadeira é unica e cheia de excitação momentanea de uma criança. Sentar na frente de uma tela em branaco me fazer tremer na base... Mas o nada posso fazer alem de encarar esse temor e esse panico, escrever á para o sirvo, e nada alem disso, ou nisso acredito. Por isso continuo aqui, digitando essas palavras ate encher essa tela com palavras que pularam da minha cabeça... So assim mesmo... e a digitar e escrever vou continuar

terça-feira, 1 de julho de 2008

Mais filosofias sobre a vida


Como já disse Woody Allen “a vida só depende da maneira como iremos distorcê-la.”

Ando meio desligado...

Ando meio desligado. Na verdade, acho que sempre fui desligado. Apenas estou mais desligado do que o normal. Não consigo por os pes no chão. Estou flutuando. A milhares milhas de distancia. Andando em nuvens. Nuvens carregadas. Quando esbarro nelas levo choque. Mas quase não sinto. faz cocegas nos meus pes frios. As noticias que consigo agarrar evaporam. Vão e vem. Acho que sonho. mas sonho acordado. Sei que a unica coisa que quero e que você me queira. Mas toda vez que eu chego perto você evapora. Impossivel de tocar. Assim como o cêu e as noticias que chegam a mim de maneira fulgas. Sinto estar me fechando cada vez mais fundo. Lado de dentro ai vou eu. Então não me leve a mal. Boa noite. E durmo com os anjos

quinta-feira, 26 de junho de 2008

momento musical 1


E para os apaixonandos de plantão aqui vai uma muito boa do nosso amigo falecido infelizmente jeff. Para aqueles que amaram, mas que infelizmente desgastam seu amor com a pessoa errada:


While the city's busy sleeping/ All your troubles lie awake/ I walk the streets to stop my weeping/But she'll never change her ways/Don't fool yourself/She was heartache from the moment that you met her/My heart feels so still/As i try to find the will to forget her somehow/Oh i think i've forgotten her now/Her love is a rose dead and dying/Dropping her petals and man i know/All full of wine the world before her/But sober with no place to go/Don't fool yourself/She was heartache from the moment that you met her/My heart is frozen still/As i try to find the will to forget her somehow/She's somewhere out there now

ai,ai, ai

Bem, e foi assim que as coisas aconteceram. E claro que não deveria ter sido da maniera como eu queria. Ela pareceu na minha frente. Enquanto eu ia embora, ela apareceu. Do nada. E meu mundo ruiu. De nada adiantou preparação e rever a imagem varias vezes. Não adiantou treino, nem porra nenhuma. Na hora minha boca secou, minhas pernas tremiam e não sabia como agir. Me dividi. Ela disse oi e eu quase desmaiei. A abracei sem tentar sentir qul era o cheiro do seu cabelo. Quase morri. Quis morrer. Quis fugir. Sumir. Num passe de mágica. Teria sido mais fácil. Mas fiquei. Me sentei. Tentei conversar. Mas nada era possível. Não podia encará-la. Ainda não. Ainda a amo tanto e não passa...
Fui embora sentindo frio e escutando os outros gritarem por causa do jogo. Não pa rei de tremer. Talvez não fosse frio. Apenas amor mesmo
Como sempre deitei sozinho. Sem ninguém ao lado e nada para abraçar.
Não sonhei.

terça-feira, 24 de junho de 2008

As mulheres segundo Bukowski


- "as mulheres são as invenções mais maravilhosas do mundo"


- "eu não recomendo envolvimento com mulheres a nenhum homem".


- "Ambas as declarações são absolutamente verdadeiras. Não há contradição".


O que o velho safado quis dizer é aquilo que todo homem sabe... Mulher é foda- seja para o bem ou para o mal.

pastel com caldo de cana

Hoje parei numa feira para tomar um caldo de cana e comer pastel. Procueri por um tempo entre senhoras idosas, donas de casa, velhos sem mais nada para fazer, crianças pedindo esmola e feirantes que não paravam de gritar de um canto para outro. Na esquina encontrei um dessas barraquinhas ond evenfiam o caldo e os pasteis. Tinham varios tipos de pasteis, de palmito, carne, queijo, carne seca e outros que não lembro agora. tambem tinha um bolinho de aipim, seja rechado de carne moida ou carne seca. Acabei me decidindo por um caldo e um pastel de queijo.
Não sei porque fiz isso. Passava por essa feira todas as terças nesse mesmo horario e sempre a atravessa sem prestar atenção, so indo, me desvindo dos outros e nada mais. Hoje me veio essa vontade de pastel com caldo de cana. lembrei das minhas saidas com o meu pai. Quando iamos na feira e depois das compras ele pediam dois pasteis e dois caldos. Era otima. Sempre aos sabados. Lembro que essas eram um das poucas coisas que faziamos juntos. Ir as compras e parar naquela barraquinha para comer o salgado e aquele refresco. E so. Depois voltavamos para casa, caminhando, atolados de sacolas, e em certos momentos meu pai perguntava: "Tá muito pesado para você?" E eu querndo impressiona-lo dizia: "Não eu aguento. Sou forte". Ele nada dizia. E eu la, qause morrendo com aquelas sacolas pesadas. Iamos a pé segurando aquelas sacolas. Pensei nisso enquanto comia o meu pastel de queijo e o sorvia meu caldo calmamente. Tempos distintos aqueles. Paguei quatro reais pelo caldo e pastel. Antigamente eram mais baratos pensei ao pagar o feirante que dava mole para alguns estrangeiras perto de mim. Depois disso, com um gosto adocicado na boca, me pus a andar.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Pessoas Loucas


“As únicas pessoas que me interessam são as loucas, aquelas que são loucas por viver, loucas por falar, louca por serem salvas; as que desejam tudo ao mesmo tempo. As que nunca bocejam ou dizem algo desinteressante, mas que queimam e brilham, brilham, brilham como luminosos fogos de artifício cruzando o céu.”

Jack Kerouac


Isso me lembra um frase do Coringa: Como é bom ser louco!


Abaixo a sanidade! Viva a Loucura!