quinta-feira, 23 de outubro de 2008

blablablabla nânânânâ ( uma ode ao cotidiano)

A musica ao fundo é quase um sonifero. algo melodico e dramatico. a tevê de plasma, mostra um bando de homens uniformizados - será que importa o time? - correndo atras de uma bola em um campo verde. muito verde. Elas falam e falam... blablablabla, aquilo, nânânâ aquele, tudo igual, eu ouço, nada demais, estou longe, mas eu tambem não sou o mesmo, as coisas mudaram para se tornarem exatemente as mesmas, agora vejo o circulo completo, fora dessa lugar escuto as batidas de um pagode vagabundo e sem vergonha, de longe um carro buzina e um grupo de homens bebados ( acho eu) assoviam ao passo sacolejado de uma mulher ( tudo suposição) tudo na minha cabeça. as pessoas ao redor tambem conversam, mais um bando de blablablas e nânânâs e tudo na mesma, a cabeça longe, e a noção que o circulo estava completo, um circulo perfeito, começo, meio e fim. Tenho a sensação de ter voltado ao tempo, preso nesse momento, nessa vida, sem grandes novidades, so os mesmos blablablablas e nânânãs...

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