sábado, 4 de outubro de 2008

Sozinho

Sozinho, na penumbra, tentando se esquentar, passando seus longos braços ao redor do corpo, cabisbaixo, ele parecia se perguntar: como posso não estar morto? Como é possível? Não estou morto. Não estava, disso sabia, pelo menos suspeitava. Mas não sabia como e por que motivo continuava a respirar, como ainda respirava e continuava em frente. Essa era a duvida.

( parabens Ricardo 100 postagens. Grande coisa e quem se importa, mas pelo menos você conseguiu fazer algo da sua vida mediocre)

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