terça-feira, 23 de setembro de 2008

o som da violencia

Hoje na Finlândia um jovem atirou contra seus colegas de classe. Nove morreram. Muitos se feriram - o numero oficial ainda não foi registrado. Logo apos esse ato, ele apontou a arma para a tempora e estorou os miolos. Blaaamm! E pronto mais um historia de violencia nas escolas. Esse fato acontece quase apos um ano tambem na Finlândia um outro jovem de 18 anos ter executado a tiros alguns colegas e professores de sua escola. Logico que logo apos fazer isso ele se suicidou, adivinhem como? exato. Um tiro na cabeça. Atos assim são comuns. E parecem já parte da sociedade em seu todo. Normal não acham? Num mundo onde pessoas se fecham em grupos e que menosprezam os outros para se sentirem melhores e mais aptos, onde a alienação é um constante, onde vivemos os dias em sonhos e envolvidos num culto constante a celebridades e a vidas cada vez mais consumistas e momentaneas e vazias, não é de se surpreender que coisas como essas não nos surpreendam mais.
Isso me faz lembrar do meu tempo de colegio. Das brincadeiras, das ilusões, das risadas, das humilhações e da sensação que o dia seguinte seria um repetição do dia anterior que ja tinha sido pessimo o suficiente e daquela sombra que pairava na minha cabeça. Da voz que sussurrava por vingança e justiça. Seria facil. Era so uma arma. Era so alguns tiros. Que nem num jogo de videogame. Era so apertar o gatilho. E pronto. lembro disso, e fico com um sensação ruim e um gosto amargo ao ver essas noticias sobresaltando-se sobre as paginas do jornal. As vezes, tenho a sensação de deja vu. E algo me vem, como um visão, eu segurando uma arma, minha foto estampada na capa de um jornal, o numero de mortos, e mais declarações sem saber o por que do que havia acontecido. Mas como vem essa visão vai embora e me deixa sozinho com frio na espinha. Por que? eles se perguntam. Quem vai saber? respondo

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