terça-feira, 9 de setembro de 2008

ondas de medo

Ondas de medo atacam a noite
Ondas se repulsam, uma visão doentia
Meu coração quase estourando
Meu peito sufocando, apertado
Oceano de dor, ondas de pânico
Ondas de medo caem sobre o chão
Busco algumas pílulas, a birita acabou, não há barato
Sangue pingado meu nariz, mal posso respirar
Pânico, não consigo partir
Ondas de medo me perseguem
Estou morrendo de medo de usar o telefone
Estou apavorado para deixar as luzes acessas
Tenho medo de perder o controle
Estou sufocando sem uma palavra
Enlouquecido de suor, saliva na minha boca escorrendo
Cachorro louco
O que é este barulho estranho?
O que é aquilo no chão?
Ondas de medo me engalfinham
Pulsando com a morte
Xingo meus temores, eu pulo sobre meu próprio passo
Me estrebucho em terror, odeio meu próprio cheiro
Sei onde devo estar...
Devo estar no inferno
Bem vindo diz alguém
Ondas de medo me engalfinham na escuridão

( ao som de lou reed)

Nenhum comentário: