terça-feira, 24 de junho de 2008

pastel com caldo de cana

Hoje parei numa feira para tomar um caldo de cana e comer pastel. Procueri por um tempo entre senhoras idosas, donas de casa, velhos sem mais nada para fazer, crianças pedindo esmola e feirantes que não paravam de gritar de um canto para outro. Na esquina encontrei um dessas barraquinhas ond evenfiam o caldo e os pasteis. Tinham varios tipos de pasteis, de palmito, carne, queijo, carne seca e outros que não lembro agora. tambem tinha um bolinho de aipim, seja rechado de carne moida ou carne seca. Acabei me decidindo por um caldo e um pastel de queijo.
Não sei porque fiz isso. Passava por essa feira todas as terças nesse mesmo horario e sempre a atravessa sem prestar atenção, so indo, me desvindo dos outros e nada mais. Hoje me veio essa vontade de pastel com caldo de cana. lembrei das minhas saidas com o meu pai. Quando iamos na feira e depois das compras ele pediam dois pasteis e dois caldos. Era otima. Sempre aos sabados. Lembro que essas eram um das poucas coisas que faziamos juntos. Ir as compras e parar naquela barraquinha para comer o salgado e aquele refresco. E so. Depois voltavamos para casa, caminhando, atolados de sacolas, e em certos momentos meu pai perguntava: "Tá muito pesado para você?" E eu querndo impressiona-lo dizia: "Não eu aguento. Sou forte". Ele nada dizia. E eu la, qause morrendo com aquelas sacolas pesadas. Iamos a pé segurando aquelas sacolas. Pensei nisso enquanto comia o meu pastel de queijo e o sorvia meu caldo calmamente. Tempos distintos aqueles. Paguei quatro reais pelo caldo e pastel. Antigamente eram mais baratos pensei ao pagar o feirante que dava mole para alguns estrangeiras perto de mim. Depois disso, com um gosto adocicado na boca, me pus a andar.

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