Essa é um pequena e bela fabula para as crianças e apaixonados de plantão.
Essa é a historia de Flora, uma linda princesa de cabelos negros como a noite e lábios carnudos doces como morangos silvestres. Sozinha, vegetava pacientemente em sua torre fortificada. Ninguém entra, ninguém sai. Ninguém se move, ninguém sai ferido. Não perturbe. Ela nunca havia se apaixonado. Não de verdade. Ate o dia, que de maneira quase mágica o Conde Gatuno chegou em sua vida. Com seus olhos azuis como o grande oceano, ele conquistou a bela Flora. Nos braços do amor ela se jogou. Fora de sua fortificação ela saiu. A bela princesa agora amava.
Nesse mesmo instante a Guerreira Zelda, que tinha uma amizade com a princesa Flora, conheceu um jovem. Ele disse que era apenas um peregrino. A Guerreira não precisava de ninguém, vivia sua vida sozinha, lutava todas suas próprias batalhas sem ajuda dos fétidos e traiçoeiros homens. Ela era auto-suficiente. Mas um homem havia roubado o seu coração. Zelda tentou conquistá-lo, chegou ate mesmo a roubar suas coisas só para chamar a sua atenção. Tudo em vão. Zelda não existia para esse homem. Zelda ficou desnorteada. O peregrino nunca teve ninguém. Sozinho ele era, e sozinho sempre seria. Mas ele gostava de Zelda. Ela lhe fazia bem. Assim os dois se juntaram.
O vento silenciosamente soprava. Soprava suave e levemente. Os tempos mudavam. La vinha a tempestade.
Por um tempo foram felizes desse jeito.
Flora com seu Gatuno imaginando cenas futuras para sua historia de amor.
Zelda tinha alguém para dar colo depois de um dia de batalhas.
O peregrino tinha aonde depositar suas parcas esperanças.
Então um dia a tempestade veio... e consigo levou as esperanças...
A Guerreira Zelda se sentia segura nos braços do Peregrino. Não o amava, mas era reconfortante. O peregrino começou a gostar muito da guerreira Zelda. A cada dia mais. Então ele lhe deu um presente. Seu coração. Porem Zelda não quis. Ela não era escrava de ninguém. E não queria o coração de peregrino. Alem do mais o homem que não a quis ainda estava em sua cabeça. O peregrino voltou a se amargurar...
O conde foi embora. Desapareceu. Deixou apenas um bilhete a jovem e bela Flora.
“Estou voltando para minha vida antiga. Foi bom enquanto durou. Agora de volta a realidade”
O coração de flora fora despedaçado como uma flor. Murchou. Desabou em joelhos e rastejando voltou para sua torre. A torre era agora negra. Sem entender o que aconteceu, ela chorou. E chorou...
A Guerreira ainda vive sua guerra particular sozinha, um dia de cada vez. Sozinha ela esta bem... Mas são nas noites que tudo fica pior. Nas noites ela nota o espaço vazio ao lado de sua cama que nunca será preenchido.
O Peregrino se foi... Pra onde quem sabe... Talvez tenha ido procurar algum lugar para depositar seu desgastado coração.
Essa e a dança auto destrutiva dos amores, a terra onde vegetam aqueles que amam... Quem disse que toda fabula tem que ter um final feliz.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
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